A “A.C.I.MA.” – dando continuidade ao projeto de mapeamento dos artistas e escritores
brasileiros - “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”, iniciado em
setembro de 2011, com entrevistas dirigidas inicialmente para os artistas e
escritores brasileiros residentes no exterior, dá início em 2013 ao segundo
ciclo do projeto de entrevistas para a “Vitrine do Artista Brasileiro” com
os artistas e escritores associados A.C.I.MA., residentes no
Brasil, que contribuem para a divulgação e valorização da Arte & cultura
brasileira no exterior.
O projeto “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior” da A.C.I.MA.
abraça a arte e a cultura dos povos migrantes em todas as suas formas e
manifestações – sejam elas, musicais, literárias, teatrais, artes plásticas,
cinema, dança, fotografia, folclore, enfim, todas as expressões artísticas
brasileiras.
BLENDA BORTOLINI
“Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”.
A.C.I.MA.
A.C.I.MA.
A.C.I.MA. – Bem
vinda Blenda Bortolini, na “vitrine do artista Brasileiro no
Exterior!!! Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco sobre você:
de onde vem, qual sua terra natal? Onde vive atualmente?
B. B. – Sou
da querida cidade de Belo Horizonte / MG. A terra do pão de queijo e
das lindas montanhas! Atualmente vivo em Genebra, na Suíça, estou
no exterior há 7 anos. Uma experiência digamos... marcante. Também
sou Italiana, tenho dupla cidadania. Recebi esse presente maravilhoso
dos meus avôs paternos. Somos da Commune Sesto San Giovanni.
Estudei Filosofia na Universidade PUCMINAS e Teologia no Centro
de Treinamento Bíblico Carisma em BH. Sou capelã, formada pelo
Invictus International Chaplancy Services. Registrado na
Inglaterra. Sou responsável por uma Instituição filantrópica, que
no momento esta fechada, que tem como objetivo o apoio e ajuda a
Criança carente com risco social. Não funciona por falta de
recursos. Sou Missionária, casada a 9 anos, com Cristiano Barros,
mineiro de Belo Horizonte e nosso amor nos deu dois lindos filhos.
Minha primogênita se chama Evelyn e a minha “rapinha do tacho”,
se chama Christian Asafe. Ambos são frutos de milagres. Fui testada
pelo tempo, não podia ter filhos, por causa de uma enfermidade, mas
eu orei, acreditei na minha oração e tive essa bênção dos céus.
Hoje tento motivar quem vive como eu vivi, em meios aos vales da
vida, à espera por um milagre, seja ele em qual área for, nunca
deixar de acreditar... Tudo é uma possibilidade, porque não
acreditar? Meu marido e meus filhos são minha herança, meus
tesouros.
A.C.I.MA. –
Como foi sua adaptação na Suíça e quais as maiores dificuldades
que encontrou no exterior? Maiores alegrias? Contou com o apoio de
alguma organização que auxilia os imigrantes brasileiros?
B. B. – A
adaptação não foi fácil. Sem amigos, sem os familiares, o clima
diferente, cultura diferente, a dificuldade da língua. Sem
lugar certo para morar. E para piorar ainda mais a situação, fiquei
grávida quatro meses após chegar na Suíça. Não tínhamos emprego
fixo, a cada semana eu perdia as minhas roupas por causa da gestação.
Com o risco de perder a tão sonhada gravidez, tive que repousar. Não
podia trabalhar, dificultando ainda mais nossa situação financeira.
Não podia voltar ao Brasil, porque havíamos vendido tudo: moveis,
eletrodomésticos, etc. Estava apostando tudo em uma oportunidade.
Foram os meses mais desafiantes da minha vida. O inverno é o meu
maior monstro “gigante”... Estávamos nos adaptando, mas o
primeiro inverno na Suíça foi um obstáculo enorme da superar, não
tínhamos roupas adequadas e nem sapatos. Apenas um casaco e uma
velha bota de inverno de um número maior que o meu pé, que também
servia no pé do meu esposo, e revesávamos quando saíamos. Não
tínhamos calçados e nem roupas apropriadas. O meu marido, no
inverno, não conseguia trabalho suficiente para nos manter, e o
trabalho que conseguiu... não recebeu o salário do mês, com isso não
tivemos como pagar o aluguel, fomos despejados por falta de
pagamento. Fomos convidados a sair do apartamento da noite para o
dia, sem chances de procurar um local apropriado para nos
instalarmos. Foi muito difícil, mas graças a Deus sobrevivemos.
Algumas pessoas generosas nos ajudaram. Sou grata a todos que me
ajudaram. Em menos de um mês, levantamos o dinheiro necessário
para alugar uma nova moradia. E recomeçamos. Na verdade, recomeçamos
várias vezes. Recebi muitas doações para o enxoval do bebê. Foram
25 horas de trabalho de parto, até nascer uma linda menina, com
3.850 kg, de olhos azuis e cabelos negros. Cheia de saúde. Depois
disso, foram inúmeros os desafios para nos estabelecermos em
emprego, para arrumar pessoas para cuidar da minha filha para eu
poder trabalhar, pois nem sempre conseguia alguém, e quando
conseguia, só podia pagar muito pouco, e naturalmente, logo que
aparecia um emprego melhor, me deixavam. Mudamos 22 vezes de casa até
ter o nosso apartamento pelo governo. Nossa história daria um bom
filme sobre imigração. E estará em livro, claro! Até sair a nossa
documentação legal na Suíça, muitos exploravam meu marido com
salários abaixo do mercado e horas exaustivas de trabalho. As coisas
melhoraram com a entrada da minha filha em uma escola maternal,
depois de 3 anos de espera. Outro milagre... Depois de três anos, outra gravidez.
Dessa vez, os médicos ficaram chocados, porque nos exames constavam
possibilidades quase nulas de sucesso. As chances de perder o bebê
eram grandes. Nasceu meu filho.
Antes de conseguir a
documentação legal da Suíça, recebíamos ajuda de uma organização
apoiada pelo estado para o imigrante - Caritas, apoiada por lei como
ajuda humanitária, uma ONG que ajuda imigrantes com cestas básicas
e roupas, móveis, advogados e até passagens de retorno ao Brasil.
Um trabalho belíssimo! E muitas pessoas das Igrejas Evangélicas me
ajudaram também, foram muitos amigos, doações diversas. Genebra é
lugar de gente generosa, sendo imigrante ou nativo, muitos foram
sensíveis à minha situação. Assim como houve também muitos que
exploraram. Mas isso faz parte, acontece em todos os lugares do
mundo. Depois de estarmos devidamente documentados, finalmente
alcançamos um certo “equilíbrio”, arrumamos trabalhos fixos e
contamos com benefícios do Estado. Estamos bem melhores que antes,
mas ainda não é o que sonhamos. Aqui continua sendo a segunda cidade
do mundo mais cara, difícil de encontrar um bom trabalho por causa
da formação profissional. Muito diferente daquilo que muitos
brasileiros pensam, Genebra não é um lugar para todos. Uma cidade
de desafios. Aqui se segura uma espada com uma mão e com a outra,
enxugam-se as lágrimas...
A.C.I.MA. –
Como e quando se dá o seu primeiro contato com a escrita? Sobre qual
tema você escreve? De onde vem as inspirações para suas obras
literárias? Poderia nos contar um pouco sobre seu processo
criativo?
B. B. – Eu
escrevo oficialmente desde adolescente e participo de concursos
literários. Sempre escrevi peças teatrais para igrejas e escolas.
Tinha o hábito de escrever diários, poemas, cartas aos amigos...
Tinha vários cadernos escritos. Em 1995 eu tive uma empresa de
eventos e não tinha muito tempo para sair e relaxar... fiquei doente
por causa do excesso de trabalho, e com isso fui obrigada a tirar
umas férias forçadas de dois anos e fazer um tratamento médico
para o stress. Então passei a escrever todos os dias, assim foram
escritos 28 livros em dois anos. A maioria deles são para crianças,
mas escrevo também para adultos. Ganhei alguns concursos
literários. Nos meus livros são abordados temas sobre convívio
social, relacionamentos, valores éticos, como tive pessoas
amigas portadoras de deficiências sofrendo com rejeições e
discriminações, então comecei também a escrever sobre esse tema.
Escrevo como quem observa, minha inspiração vem do conflito, da
experiência, da dor, do amor, da fé e das alegrias, enfim, minha
escrita nasce do desejo de algo novo.
A.C.I.MA. – Qual foi a
pessoa que primeiramente acreditou em seu talento? E qual outra linguagem
da Arte tem o seu interesse? Além da escrita, que trabalho ou hobby desenvolve?
B. B. – A
primeira pessoa que ouviu minhas histórias foi minha irmã, éramos ainda
crianças. Quando a energia elétrica acabava, minha mãe acendia velas para
iluminar toda casa, e eu, para fazer com que minha irmã não tivesse medo do
escuro, contava histórias improvisadas usando as sombras das minhas mãos.
Percebi que o contraste da iluminação das velas, fazia sombras, fazia com as minhas mãos pequenos gestos e criava os meus personagens.
As vozes dos personagens se misturavam aos risos da minha pequena irmã, meu
primeiro público, minha primeira plateia.. Depois disso, vieram as
apresentações nas escolas, teatro nas igrejas, shows musicais, feiras
musicais.... A arte sempre esteve no sangue da família. E com meu jeito
desinibido de ser, fui avançando nesse mundo encantador da arte, música e
literatura... "As sombras " têm formas dos nossos desejos ou medos.
Basta manipulá-las com a nossa vontade... elas se transformam. Mas foi o meu
pai que investiu, motivou e me patrocinou. Ele sempre acreditou no meu talento.
Depois veio algumas editoras, mas fecharam, e por último o meu esposo. Que
mesmo sem muitos recursos apostou em mim. A arte para mim fala todos os idiomas
e expressa todos os sentimentos. A arte é a linguagem do coração e da alma.
Gosto de ler, assistir bons filmes e de ouvir músicas de qualidade. No momento,
o meu trabalho e realização pessoal tem sido de ser mãe, não estou trabalhando
fora de casa.
A.C.I.MA. – O que você
acha que seria prioritário fazer para criar oportunidades para valorizar e
divulgar o trabalho dos escritores e artistas brasileiros no Brasil e no
exterior?
B. B. – Eu
acho que algumas pessoas já estejam fazendo coisas boas, como
algumas associações tem promovido feiras, concursos literários,
workshops, revistas,
jornais, etc... e
assim criando novas oportunidades, mostrando novos talentos. O que é
maravilhoso, mas ainda é pouco. Penso que deveria ter mais
encontros de escritores com editores, algo mais direto. Um festival
de arte literária de cada gênero. Não saberia dizer ao certo.
A.C.I.MA. – Na
sua opinião, qual o maior obstáculo que encontra o escritor
brasileiro para ingressar no universo literário? Como você divulga
o seu trabalho? Onde é possível adquirir seus livros?
B. B. – Na
minha humilde opinião são os custos dos livros, a divulgação que
é muito cara e a pouca oportunidade para os novos talentos. Acho que
falta um canal de televisão sobre literatura. Eu divulguei o meu
material em escolas, de forma personalizada. Fui pessoalmente, fiz
parcerias. Levei meus livros em lojas. Também trabalhei com igrejas
e feiras, revistas. No momento eu estou vendendo os meus livros na
minha página na internet: Escritora Blenda Bortolini e através do
meu email. Sempre recebo pedidos do meu material, mas quase todos
estão esgotados. Pedidos feitos por supervisores, pedagogos e
professores. Porém, eu preciso muito de parceiros comerciais, que
trabalhem de forma mais abrangente; já que minhas obras são
comerciais e bem aceitas entre as crianças. Preciso de pessoas que
acreditem no meu trabalho.
A.C.I.MA. –Que
conselho daria à quem esta dando os primeiros passos no universo
literário?
B. B. – Nunca
desista...
A.C.I.MA. –Qual
sua opinião sobre o momento que o Brasil está vivenciando
atualmente?
B. B. – Na
Minha opinião o Brasil se perdeu! Perdeu-se na corrupção, nos
valores. Está vivendo sem identidade. A corrupção se instalou em
todas as esferas da sociedade. Pobres, ricos, classe média... Para
mim, o Brasil precisa se achar outra vez, precisa de uma nova
mentalidade. Eu acredito que através da literatura, da educação,
através das crianças seja possível o caminho da reflexão para um
amanhã melhor...
A.C.I.MA. –
Quantos livros você publicou? Poderia nos falar um pouco sobre suas
obras?
B. B. –
Já publiquei : A Sementinha, (3 ° edição) - O Espinhento (3°
edição) - Meu defeitinho (1° edição esgotada) - No colo do
inimigo: Uma intimidade mortal (esgotado) - O Mestre precisa de você
(esgotado)
Estão finalizadas
as obras: Ser de verdade e A cigarra desafinada.
Tenho vários textos
infantis escritos para publicação. Só me faltam recursos.
A
Sementinha é um lindo e empolgante
conto destinado às crianças em idade escolar, que traz uma temática
filosófica sobre as decisões e os valores da vida. A obra descreve
o drama vivido por uma pequena Sementinha, sonhadora e confusa, que
se vê na difícil escolha de decidir entre realizar o seu sonho de
ser uma grande árvore ou apenas servir de alimento para os peixes e
os pássaros. Um livro também interativo, quando a criança decide o
final da história, ajudando a sementinha na melhor escolha a ser
tomada. Um material ainda alternativo, que auxilia aos professores e
educadores no trabalho da escrita e da gramática, trabalhando assim
a reflexão, a sensibilidade e a critica. Portanto, um ótimo auxílio
pedagógico! (...)
O
Espinhento - Um conto infanto-juvenil emocionante, que traz a
reflexão sobre a difícil arte do relacionamento e sobre como
aceitar as diferenças e como lidar com as rejeições e o bullying
diários. A obra é um convite, um incentivo, para consideramos o
valor da verdadeira amizade e a importância do autoconhecimento. A
trama se desenrola a partir do drama vivido por um porco-espinho, que
tinha dificuldades de aceitação entre os outros animais da floresta
por ter uma natureza que fere, machuca, por conta de seus espinhos em
todo o corpo. Quem está por perto dele, teme de se aproximar.
Estabelece-se aí um diálogo, então, emocionante, entre o
porco-espinho e uma velha e sábia árvore. Traduzindo: cativante.
Vale a pena avaliar o conteúdo!!!
Meu defeitinho
é um conto que traz a reflexão sobre a perfeição. A obra fala de
um menino portador de deficiência física, que não se sentia
integrado, amado.. Um dia, em seu quarto, angustiado, questiona sobre
o amor: “. Será que um portador de deficiência como eu poderia
ser amado e aceito? E ao olhar ao seu redor, em seu quarto, observou
que todos os seus brinquedos estavam faltando algo. O brinquedo que
ele mais amava, também tinha um defeitinho... Para sermos perfeitos,
basta nos amar!
No colo do
inimigo, Uma intimidade mortal!!! Descreve sobre o risco de uma
intimidade errada. As consequências e o sofrimento. Baseado na vida
de Sansão, o personagem Bíblico que tentou achar amor no inimigo.
Mesmo com todos os indícios de uma traição, preferiu acreditar no
inimigo. Inimigo não tem sexo, e que risco uma linda, inofensiva e
frágil mulher poderia fazer ao Homem mais forte e poderoso e
desejado da época? E com essa escolha errada, perdeu a vida.
O Mestre precisa
de você! - Uma obra motivadora fascinante. Faz o leitor entender
da sua utilidade na vida. Somos todos úteis! Não importa a idade,
classe social, cor, sexo, nacionalidade. Todos temos um dom natural,
o qual servirá para servir o Mestre e ao nosso próximo. (...)
A.C.I.MA. –Qual
é o seu objetivo literário no momento? Se desejar deixe-nos
uma mensagem, frase, reflexão ou poesia de sua autoria, por favor!
B.
B. – Estou buscando parceiros. Editores para publicação,
divulgação e distribuição. Tradução em outros idiomas para
ingressar nas escolas no exterior e no Brasil. Também para filmes e
desenhos animados, WEB e jogos digitais. Um desejo ousado, eu sei..
Mas eu acredito que é possível. Em todo lugar tem criança... E
todos querem e precisam aprender, brincar , interagir. Com material
que faz a diferença. Isso traz um beneficio para uma sociedade
melhor... Juntos somos fortes.
Esse
poema também procuro editá-lo:
O RELÓGIO
No som de um relógio tem um
aviso:
“Não existirá mais esse
instante! Não tenha pressa. Porém, não perca muito tempo...”
Para os ansiosos existe uma
eternidade no som do relógio.
Para os que estão sofrendo, o
relógio parece quebrado.
Para aqueles que amam, não
existe horas. Para os sentimentos, relógios não existem.
Horas passam, dias passam,
tudo passa. Menos o tempo perdido.
O tempo não é velho, nem novo.
Apenas eterno.
Não temos poderes para marcar
o tempo. Mas o tempo sempre nos marca.
A “realização” de todo relógio
é aprender pela espera, o ganho do tempo.
Porém, a “frustração” dele é
não saber como voltar nesse tempo.
Blenda Bortolini
Rapidinhas:
A.C.I.MA. – Uma
saudade?
B. B. – Do meu fiel cachorro que morreu.
A.C.I.MA. – Um
sonho?
B. B. – São tantos.. Mas escolho a
concretização da Minha instituição. Que ela saia do papel e ajude a muitas
pessoas. São mais de 26 anos de espera.
A.C.I.MA. – Um
lugar?
B. B. – Minha casa no Brasil com meus pais.
A.C.I.MA. – Uma
música?
B. B. – Como agradecer?... de André Valadão
A.C.I.MA. – Uma
tristeza?
B. B. – Não poder voltar no tempo.
A.C.I.MA. – Um
barulho?
B. B. – Choro das crianças.
A.C.I.MA. – Um
cheiro?
B. B. – Casa limpa.. e o cheiro do meus
filhos e do meu esposo.
A.C.I.MA. – Doce
ou salgado?
B. B. – salgado.
A.C.I.MA. –
Destino ou casualidade?
B. B. – Destino.
A.C.I.MA. – Quente
ou frio?
B. B. – Quente.
A.C.I.MA. – Seu hobby?
B. B. – Ler, ouvir musica, escrever..
A.C.I.MA. – Comida
preferida?
B. B. – Comida feita com amor! Torta de
batatas ao creme da minha mãe.
A.C.I.MA. – O que
ama?
B. B. – Deus... profundamente! Depois minha
família, parentes e amigos.
A.C.I.MA. – O que
não ama?
B. B. – Injustiça, mentira, falsidade,
miséria.
A.C.I.MA. – Um livro?
B. B. – A Bíblia.
A.C.I.MA. – Um
filme?
B. B. – A casa do Lago...
A.C.I.MA. – Uma
homenagem?
B. B. – Ao meus pais, que se eu tivesse mil
vidas, em todas elas eu gostaria de ser filha deles.
A.C.I.MA. –
Momento inesquecível?
B. B. – Nascimento dos meus filhos, meu
casamento.
A.C.I.MA. – Três
coisas fundamentarias para ser feliz?
B. B. – Ter Paz com Deus / Paz com as
pessoas / Paz interior.
A.C.I.MA. – Muito obrigada
BLENDA BORTOLINI!
Uma honra tê-la conosco!!! LUZ e SUCESSO!!!
Se você é um artista brasileiro e deseja participar do Projeto:
“Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”, escreva para:
EXTERIOR
A.C.I.MA. entrevista a escritora MARIANA BRASIL (ITÁLIA)
http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/a_19.html
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ELIANA MACHADO
http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/acima-entrevista-escritora-eliana.html
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor JOSÉ MÁRIO NEVADO GUERRA (EUA)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora FÁTIMA NASCIMENTO
|
BRASIL
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora FLÁVIA ASSAIFE.
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor VALDECK ALMEIDA DE JESUS
|
A.C.I.MA. Entrevista o Professor e Escritor FRANCISCO EVANDRO DE OLIVEIRA (Farick).
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora HEBE C. BOA-VIAGEM A. COSTA
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora GRECIANNY CARVALHO CORDEIRO
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora ANA CRISTINA COSTA SIQUEIRA
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora DULCE AURIEMO
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora JÔ MENDONÇA ALCOFORADO
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora VERA SALBEGO
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora IZABELLA PAVESI
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora SANDRA NASCIMENTO
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor ROGÉRIO ARAÚJO (ROFA)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora CRISTINA RAMOS
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora TEREZINHA GUIMARÃES
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora MIRIAM DE SALES OLIVEIRA
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor IGOR BUYS
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor MARCO COUTO
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor MOGG MESTER
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor J. MARINS
http://acimamandala.blogspot.it/2014/04/acima-entrevista-o-escritor-j-marins.html
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora SILVIA BRUNO SECURATO |
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora IRMA GALHARDO
|
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ANGELA DELGADO
|
A.C.I.MA. entrevista a Escritora VERA LAURIA
|
A.C.I.MA. entrevista o Escritor JOSE HILTON ROSA
|
A.C.I.MA. entrevista a Escritora VILMARA BELLO
http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/acima-entrevista-escritora-vilmara-bello.html
A.C.I.MA. entrevista a Escritora RENATA VAZQUEZ
A.C.I.MA. entrevista a Escritora MÁRCIA CHRISTINA LIO MAGALHÃES
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ELIANE MARIA DE SOUZA
A.C.I.MA. entrevista a Escritora RAI d'LAVOR
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ESTHER ROGESSI
A.C.I.MA. entrevista a Escritora CÉLIA LAMOUNIER DE ARAÚJO
A.C.I.MA. entrevista a Escritora NERI FORNARI BOCCHESE
A.C.I.MA. entrevista a Escritora LUIZA TELLES
A.C.I.MA. entrevista o Escritor RODRIGO DIAS
A.C.I.MA. entrevista a Escritora LIZ MARCCO
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ARLETE TRENTINI DOS SANTOS
A.C.I.MA. entrevista a Escritora LARISSA LÚCIO DE CARVALHO
A.C.I.MA. entrevista o Escritor JC BRIDON
http://acimamandala.blogspot.it/2015/06/acima-conectando-mentes-culturas.html
A.C.I.MA.
entrevista a Escritora BLENDA BORTOLINI
|
E CONTINUA...
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