domenica 22 febbraio 2015

A.C.I.MA. - SALONE TORINO 2015 - 14 a 18 de Maio 2015



Vìdeo Coletivo ACIMA no Salão de Turim

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mercoledì 18 febbraio 2015

A.C.I.MA. ENTREVISTA O ESCRITOR RODRIGO DIAS

A “A.C.I.MA.” – dando continuidade ao projeto de mapeamento dos artistas e escritores brasileiros - “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”, iniciado em setembro de 2011, com entrevistas dirigidas inicialmente para os artistas e escritores brasileiros residentes no exterior, dá início em 2013 ao segundo ciclo do projeto de entrevistas para a “Vitrine do Artista Brasileiro” com os artistas e escritores associados A.C.I.MA., residentes no Brasil, que contribuem para a divulgação e valorização da Arte & cultura brasileira no exterior.

O projeto “Vitrine do Artista Brasileiro” da A.C.I.MA. abraça a arte e a cultura dos povos migrantes em todas as suas formas e manifestações – sejam elas, musicais, literárias, teatrais, artes plásticas, cinema, dança, fotografia, folclore, enfim, todas as expressões artísticas brasileiras.




RODRIGO DIAS
"Vitrine do artista Brasileiro!

A.C.I.MA. – Bem vindo Rodrigo Dias! Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco sobre você: de onde vem, qual sua terra natal? Onde vive atualmente? Além da escrita, que trabalho ou hobby desenvolve?

R. D. – Sou do interior da Bahia, cidade de Barra do Rocha, atualmente moro em Ubatã, além de escrever sou Educador. Como bem diz Carlos Drummond “convive com teu poema antes de escrever”, isso acontece comigo. Vivo com as letras antes de se tornarem papel e caneta, porque eu sou aquilo que escrevo.   
A.C.I.MA. – Como e quando se dá o seu primeiro contato com a escrita? Sobre qual tema você escreve? De onde vem as inspirações para suas obras literárias? Poderia nos contar um pouco sobre seu processo criativo?
R. D. – Fui criado por meus avós maternos e morávamos na zona rural, eles tinham poucos estudos, lembro-me que meu contato com as palavras escritas lá em casa deu-se por cartas feitas por saudades.
Meu avô e minha avó durante muitos anos alimentaram a paixão pelas cartas, contornadas por saudades e esperança. Quando adolescente recordo que os vizinhos procuravam dona Eliete (minha avó) para fazer a leitura de cartas que vinhaM do Sul do país carregadas de lágrimas e muito suor do labor. Confesso que o cotidiano é base da minha estrutura literária, procuro escrever sobre detalhes da vida humana, dramas que passam talvez despercebidos pela análise estrutural acadêmica. Gosto de escrever crônicas, pois elas me permitem fazer um zoom na realidade das pessoas. Ando com papel na mão para anotar coisas simples que aparentemente são insignificantes, porém as transformo em arte literária.   

A.C.I.MA. –  Qual foi a pessoa que primeiramente acreditou em seu talento? E qual outra linguagem da Arte tem o seu interesse? 
R. D. – Sem dúvida minha professora de literatura Waldete Cerqueira, que com sua paixão literária contagiou e provocou nos educandos o sonho e o desejo de ser escritor.  Recordo que as aulas eram motivadas por poemas, crônicas, contos que transformaram nosso aprendizado em gotas de literatura. Como diz Adélia Prado “O que a memória ama, fica eterno.”
Penso que arte é como um cobertor que ajuda aquecer o frio que vivemos. Por isso é feliz quem encontra na arte motivos para celebrar a diversidade e alegria harmoniosa, deve ser por isso, que além da literatura gosto muito da arte musical, apesar de ser totalmente desafinado. (riso)
A.C.I.MA. – O que você acha que seria prioritário fazer para criar oportunidades para valorizar e divulgar o trabalho dos escritores e artistas brasileiros no Brasil e no exterior?  
R. D. – Acredito que criar mais eventos populares principalmente para escritores independentes, intercâmbios, feiras literárias e criar uma política nacional de financiamento e patrocínio para esses tipos eventos.
A.C.I.MA. –  Na sua opinião, qual o maior obstáculo que encontra o escritor brasileiro para ingressar no universo literário? Como você divulga o seu trabalho? Onde é possível adquirir seus livros?
R. D. – Falta ainda reconhecimento dos produtores e curadores de eventos literários para convidar autores novos e independentes, sem falar no preconceito por serem iniciantes. Eu participo de feiras literárias, eventos em livraria e bibliotecas, participo de entrevistas em TV e rádio e utilizo as redes sócias.   

A.C.I.MA. – Que conselho daria a quem está dando os primeiros passos no universo literário?
R. D. – Conselho? Acho que preciso de muitos ainda... risos.  Acreditar sempre nos sonhos, nós somos do tamanho dos nossos sonhos. Sei que alimentam minha caminhada. Lê muito, fazer da leitura uma paixão, só escreve quem lê.

A.C.I.MA. – Qual sua opinião sobre o momento “economicamente feliz” que  dizem que o Brasil está vivenciando atualmente? Qual é o seu objetivo literário no momento? 
R. D. – Vivemos um momento de crise mundial, e com tudo isso nosso país sofre as consequências, mas também temos um país que gera mais emprego, que continua em processo de distribuição de renda e onde mais jovens ingressam em Universidades. 
Escrevo a realidade que observo, meu objetivo com a literatura não é nenhuma construção social, fundamentação ideológica partidária, como diz Eduardo Galeano - Casa das Palavras - “poeta e poetizas estavam em busca de palavras perdidas". 
Escrever è a arte de desenhar palavras com lápis do simples e traduzir os sentimentos mais escondidos do ser humano. Fazendo da arte de escrever uma cadeira de balanço para ninar sonhos de igualdade e justiça.   
A.C.I.MA. – Poderia nos falar um pouco sobre suas obras, seu percurso, e particularmente sobre a experiência de divulgar suas obras no exterior?
R. D. – Escrever e ler são formas de fazer amor. Penso que o escritor não escreve com intenções didático – pedagógicas. Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. O ano de 2014, foi muito especial, tive a oportunidade de lançar meu livro; "Em tempos de E-mail Cartas para Irene," em Salvador, Maceió, São Paulo e Brasília, e agora mais feliz ainda pela oportunidade de divulgação pela 1º vez fora do país, ansioso é claro, motivado para este momento que certamente serà inesquecível.    

A.C.I.MA. – Quantos livros você publicou? Pode nos deixar aqui uma breve bibliografia (título/Ano de publicação/ Tema e público alvo/ Em uma frase a mensagem de cada obra.
R. D. – Meu primeiro livro é de bolso que tem por título Betânia a casa da festa (2005), é uma releitura teológica, reflexão simples e feita a mão sobre a casa e o templo.
Meu segundo livro é uma coleção de crônicas cujo título é: Crônicas para meio dia (2008). É uma ideia de um prato diversificado colorido como é uma mesa brasileira.
Meu terceiro livro Em tempo de e-mail cartas para Irene (2003), um regaste de literatura epistolar como relação afetiva.   



A.C.I.MA. –  Se desejar deixe-nos uma mensagem, frase, reflexão ou poesia de sua autoria, por favor!
R. D. – O desejo que move os poetas não é ensinar, esclarecer, interpretar. O desejo que move os poetas é fazer soar de novo a melodia esquecida. ( Rubem Alves). 
 


RODRIGO DIAS


Estudante de Teologia, concluiu curso de especialização e releitura popular e Hermenêutica bíblica em Recife pelo CEBI ( centro de estudos bíblicos).

Contato: rodrigodyas@yahoo.com.br


RAPIDINHAS:
A.C.I.MA. – Uma saudade?
R. D. – Meus avós.
A.C.I.MA. – Um sonho?
R. D. – Academia de Letras.
A.C.I.MA. – Um lugar?
R. D. – Barra Grande.
A.C.I.MA. – Uma música?
R. D. – Como nossos Pais.
A.C.I.MA. – Uma tristeza?
R. D. – Crianças fora da escola.
A.C.I.MA. – Um barulho?
R. D. – Trovão.
A.C.I.MA. – Um cheiro?
R. D. – Alfazema.
A.C.I.MA. – Doce ou salgado? 
R. D. – Salgado.
A.C.I.MA. – Destino ou casualidade?
R. D. – Casualidade.
A.C.I.MA. – Quente ou frio?
R. D. – Frio.
A.C.I.MA. – Seu hobby?
R. D. – Ouvir música.
 A.C.I.MA. – Comida preferida?
R. D. – Peixe.
A.C.I.MA. – O que ama?
R. D. – A vida.
A.C.I.MA. – O que não ama?
R. D. – Injustiça.
A.C.I.MA. – Um livro?
R. D. – Pequeno Príncipe.
A.C.I.MA. – Um filme?
R. D. – Sob sol vermelho.
A.C.I.MA. – Uma homenagem?
R. D. – Minha companheira Itamara ela é minha inspiração escrevo a partir do amor diário. E Minha Mãe, uma lutadora, guerreira!!!
A.C.I.MA. – Momento inesquecível?
R. D. – A passagem para eternidade do meu avó.
A.C.I.MA. – Três coisas fundamentarias para ser feliz?
R. D. – Misericórdia, sonho, coragem.   

A.C.I.MA. – Muito obrigada Rodrigo Dias!!! Sucesso!!!







Se você é um artista brasileiro e deseja participar do Projeto:
 “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”, escreva para:  





EXTERIOR



(21)


A.C.I.M.A entrevista Geovana Clèa ( Itália)

A.C.I.M.A entrevista Ana Miquelin ( Itàlia)

A.C.I.MA. entrevista Fátima Freitas (Suíça)

A.C.I.MA. entrevista Mara Parrela (Holanda)

A.C.I.MA. entrevista Lúcia Amelia Brüllhardt   (Suíça)

A.C.I.MA. entrevista JacquelineAisenman (Suíça)

A.C.I.MA. entrevista Marcos Borges (Dinamarca)
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A.C.I.MA. entrevista Josane Mary Amorim  (Holanda)

A.C.I.MA. entrevista Márcia Rocha  (Itália)
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A.C.I.MA. entrevista Jacilene Brataas (Noruega)

A.C.I.MA. entrevista Alexandra Magalhães Zeiner (Alemanha)

A.C.I.MA. entrevista Evandro Raiz Ribeiro (Japão)

A.C.I.MA. entrevista a escritora Rosemary Mantovani (Itália)

A.C.I.MA. entrevista a escritora Karina Martinelli (Irlanda)

A.C.I.MA. entrevista a escritora Beti Rozen (EUA)

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A.C.I.MA. entrevista o escritor Sérgio, Beija-Flor-Poeta (Alemanha)

A.C.I.MA. entrevista a escritora JAMILE DO CARMO (ALEMANHA)

A.C.I.MA. entrevista a escritora MARIANA BRASIL (ITÁLIA)
http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/a_19.html

A.C.I.MA. entrevista a Escritora ELIANA MACHADO
http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/acima-entrevista-escritora-eliana.html

A.C.I.MA. Entrevista o Escritor  JOSÉ MÁRIO NEVADO GUERRA (EUA)

A.C.I.MA. entrevista a Escritora  FÁTIMA NASCIMENTO

                                                




BRASIL




A.C.I.MA. Entrevista a Escritora FLÁVIA ASSAIFE.

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A.C.I.MA. Entrevista o Professor e Escritor FRANCISCO EVANDRO DE OLIVEIRA (Farick). 
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora  HEBE C. BOA-VIAGEM A. COSTA 

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A.C.I.MA. Entrevista a Escritora CRISTINA RAMOS

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E CONTINUA...