martedì 26 febbraio 2019

Fotos/ vídeos realizados no VI Encontro Mundial de Escritores Brasileiros no Exterior e conteúdo disponibilizado das palestras de Sonia Miquelin / Mariana Brasil.

Comunicado A.C.I.MA. Itália:

Clicando no link abaixo você vai ter acesso ao álbum com fotos/vídeos realizados em Lisboa, durante a programação do VI Encontro Mundial de Escritores Brasileiros no Exterior, projeto capitaneado pela Professora Else R. P. Vieira, realizado nos dias 21/22/23 de Fevereiro, na Fundação José Saramago, Teatro D'A Barraca e Café do Rio.


Um especial agradecimento a divina escritora Nélida Piñon por sua brilhante palestra, por ter nos proporcionado um dos momentos mais intensos do VI Encontro Mundia de Escritores Brasileiros no Exterior/2019.

Estendo meus agradecimentos a Andrea Zamorano e Ronaldo Cagiano e a todos os escritores presentes, amigos e afins.

Clique aqui: 



Nota 1: Sintam-se à vontade para compartilhar, baixar imagens, etc... por esse link, uma vez que tudo já foi cancelando do celular utilizado. Grata.

Nota 2: Para quem desejar ler o conteúdo completo das palestras de Sonia Miquelin/Mariana Brasil que, por motivos de “força maior” / (tempo), não foram apresentadas na sua íntegra, continue a leitura abaixo.

A palavra é sempre Gratidão!


Sonia Miquelin by A.C.I.MA. Itália

Contato via e-mail: associazionemandala@hotmail.com


Palestra 1: 

A.C.I.MA. nos Salões e Feiras Literárias Internacionais. 
Senhoras e Senhores, obrigada por vossa presença. Meus sinceros agradecimentos à Fundação José Saramago (na pessoa pessoa da Senhora Presidente Pilar Del Rio), e à Professora Else R. P. Vieira e seus colaboradores, à todas os escritores, amigos e simpatizantes aqui presentes, é uma honra ter a oportunidade de compartilhar com vocês um pouco do meu trabalho com a A.C.I.MA. Itália. 

Renovo meus agradecimentos a Gleide Kummli aqui presente, e a Eduardo (Dudu) Santana, por ela representado, pela entrevista / "documentário piloto" sobre O Manuscrito de Sonia, apresentado publicamente pela 1° vez na Fundação Saramago. 

Agora vamos falar da A.C.I.MA. nas Feiras e Salões literários internacionais.

A A.C.I.MA. - Associação Cultural Internacional Mandala, sonho antigo, cultivado com carinho, nasceu em 2010, efetivou-se como entidade cultural italiana em 2011. Por que Mandala? Porque tenho um carinho especial por mandalas, porque acredito que tudo e todos estamos conectados. Por isso nosso lema é “Conectar Mentes & Culturas”. Me aperfeiçoei na técnica mandala-terapia, a qual utilizo nos meus cursos de escrita autobiográfica, um dos trabalhos mais gratificantes que desenvolvo, auxiliando pessoas de vários países e nacionalidades na arte de repercorrer a história de sua vida, ou seja, no exercício de autoconhecimento, a meu ver, o mais importante dos caminhos, o interior.

Refletindo sobre a minha mandala humana, estar aqui hoje é a prova concreta que realmente tudo está conectado. E sou grata!

Conheci a Professora Else em Roma, em 2010, durante um evento organizado por Leila Daianis, (querida amiga escritora, residente a Roma), neste evento, fui convidada para falar sobre meu 1° livro. Poucos meses depois recebi um convite da Professora Else para vir a Lisboa por conta de uma cartilha que deveríamos refazer num final de semana, e assim, foi. Na ocasião que conheci também o querido Poeta Natan Barreto, aqui presente. Durante nossas conversas relatei à Professora Else o desejo de fazer um encontro de escritores na Itália, (aliás, a ideia foi sugerida pela querida Jacilene Brataas) inspirada num precedente encontro literário em Nova Iorque, e outro que aconteceu na Casa do Brasil na Holanda, em 2009.

E assim foi, juntamos nossos desejos. Sendo já atuante no cenário literário nacional e internacional por conta do sucesso, visibilidade e participações em eventos que me rendeu a obra “O Manuscrito de Sonia”, meu primeiro livro, contava com uma consistente rede de contatos com escritores, poetas e afins. A Professora Else Vieira, que já estava também nesse caminho com suas pesquisas acadêmicas há muitos anos, sobre a literatura realizada por escritores brasileiros residentes no exterior, ou seja: o encontro foi perfeito. Apoiei em todos os sentidos, como A.C.I.MA. e como Escritora, o começo dessa aventura, e cá estamos, no IV Encontro Mundial de Escritores no Exterior. Em Lisboa. A bela Lisboa! Uma alegria enorme! 

Por diversos motivos, de força maior, ainda não conseguimos levar esse encontro para a Itália com a A.C.I.MA., mas, eu espero que isso um dia se torne realidade, uma vez que a A.C.I.MA. desde 2012 tem eventos literários fixos nos meses de Maio na Itália, por conta da comitiva de Escritores lusófonos que frequentam o stand A.C.I.MA. em Turim (Salone Internazionale del Libro di Torino) e as outras atividades culturais que a A.C.I.MA. vem realizando nos últimos anos.

Voltando à A.C.I.MA., nosso primeiro evento foi um Mostra de pintura em Volpedo - AL (Piemonte) (com Noriko San e Sonia Miquelin): Cores e Letras do Mundo, em 2010. A seguir, a A.C.I.MA. se dedicou à promoção, difusão e valorização da literatura brasileira, especialmente nos Salões Literários.  Sendo sediada na Itália, sobretudo nos concentramos  no Salão de Turim, (com seu importante IBF) – espaço destinado a encontros entre editores internacionais e agentes literários de todo o mundo. Mas, estivemos presentes nas Feiras de Modena, Milano, e em Frankfurt, em 2013.

O Salão do livro de Turim é a maior manifestação literária italiana e uma das maiores da Europa, perde somente para Frankfurt (como números de visitadores e editores presentes), como dito anteriormente, ele acontece sempre no mês de Maio, e é por esse motivo que a maioria dos eventos anuais da A.C.I.MA. (mostras, Festival FALAI, tour cultural, etc...), acontecem em Maio, perto das datas oficiais vinculadas ao Salão do Livro de Turim. Datas às quais, evidentemente, pela grandeza do evento, (que em 2019 celebra sua 32° edição), e reúne centenas de milhares de profissionais e operadores do setor (livro) vindos de todo o mundo, e são datas determinadas pela região Piemonte. 

Mas, o que significa ter um stand brasileiro num salão do livro italiano?

Significa um ato de coragem! Sem nenhum apoio institucional, criamos uma vitrine para a literatura brasileira contemporânea, sobretudo aquela produzida por escritores emergentes, que na maioria dos casos, não tem a chance de mostrar suas produções literárias a um público internacional.

Com o passar dos anos, introduzimos alguns títulos de autores brasileiros renomados e atuantes no mercado internacional, (traduzidos ou não), para atender a demanda do nosso público. Todavia, a maioria das obras apresentadas no stand A.C.I.MA. no Salão do Livro de Turim, são em idioma original, (língua portuguesa). Esse evento já conquistou um público específico que retorna todos os anos ao nosso stand, fieis aos nossos autores e às antologias bilíngues que realizamos anualmente com temas universais, essas permitem aos brasileiros residentes na Itália a manterem vivas a nossa amada língua portuguesa, bem como, ter acesso a livros infantis que auxiliam os filhos de imigrantes brasileiros a conservarem a língua de herança.

Todos os anos realizamos um catálogo literário em inglês das obras expostas em nosso stand para a apresentação no IBF, o espaço destinado aos encontros entre editores e agentes literários internacionais. È um trabalho de formiguinha, mas, com alegria, ano a ano vemos progressos, não é fácil vender direitos de obras, mas, para que isso aconteça, é preciso tentar, é preciso estar no lugar onde os negócios acontecem.
Por esse motivo, também em 2018, estivemos na FIL de Guadalajara, com stand próprio (em parceira com a Rede Sem Fronteiras), foi uma experiência bastante interessante sob alguns pontos de vista. (Beti Rozen, escritora brasileira residente nos Estados Unidos, aqui presente, também esteve conosco na FIL de Guadalajara) e pode ver o grande interesse que o povo mexicano tem pela literatura brasileira. As tratativas são longas e nem sempre chegam a bom fim, mas, vale muito a pena tentar e ter a visibilidade proporcionada por essas vitrines internacionais nos Salões e Feiras Literárias internacionais. Atualmente estamos dando início às tratativas com a Feira do Livro de Lisboa e da Espanha, uma vez que existe o desejo de estarmos presentes proximamente com o stand A.C.I.MA. nesses países.

Durante a minha trajetória literária (como escritora) ganhei bastante experiência com as publicações em outros países, (sou publicada em 8 idiomas), sobretudo, a experiência angariada com os contratos mais complexos e volumosos que ultrapassaram vendas de direitos de mais de 20 mil exemplares e publicações em outros formatos, como áudio livros e afins, me capacitou a compreender o passo a passo das vendas de direitos e assim desenvolver esse trabalho com conhecimentos reais.

A.C.I.MA. é uma Ponte Cultural no eixo Brasil - Itália. Particularmente, nesse ano de 2019, será a primeira vez que faremos o caminho inverso, ou seja, a A.C.I.MA. Itália, em parceira com a Editora SAHAR do Brasil, publicará um escritor italiano no Brasil e, no nosso próximo encontro, espero ter a possibilidade de poder compartilhar convosco também está experiência.

Bem, na verdade, eu entendi que não basta ser escritora, tampouco basta ser editora ou promotora cultural, é necessário sempre se reinventar, não desistir da luta pelos nossos sonhos. E marcar presença nos Salões e Feiras Literárias Internacionais é um bom caminho, temos que estar onde as pessoas compram livros. Hoje, esse é o meu trabalho. Um trabalho que amo! Creio que a força do Movimento A.C.I.MA. seja seu conceito, ou seja, acreditar e (fazer), cinete que é sim possìvel...

Para concluir, compartilho com vocês uma nova criatura, uma ramificação da A.C.I.MA. Itália, o recém-nascido: Festival FALAI.

O que é o Festival FALAI? 

Porque FALAI

Primeiramente porque gosto de siglas, é nítida a força do significado da sigla A.C.I.MA. (abreviação da entidade que represento), não somente pelo seu significado em nossa (língua portuguesa), como pela sua identidade humana, claramente evidenciada no nosso inspirador LOGO, uma mulher/árvore, suas raízes e ramos verso o horizonte. O Feminino, que contrariando as estatísticas, nas tradicionais antologias bilíngues da A.C.I.MA., 90% dos textos publicados são de mulheres, mulheres corajosas e cientes de seu papel na sociedade, mulheres que acreditam em suas produções e não temem ultrapassar fronteiras.

Inspirador porque? Ah... essa é uma outra história... (não temos tempo para isso, sigamos e voltemos ao Festival FALAI, a sigla do Festival Artístico Literário A.C.I.MA. Internacional, nos remete a um festival itinerante onde artistas, sejam esses das letras, cores, música ou afins: FALAM e são escutados.  E o que mais precisamos é isso: sermos escutados!

O Festival FALAI debutou com sucesso em Maio de 2018, em Milão, no centro Cultural de Milão, prestigioso espaço cultural ao lado do Duomo de Milão.
Sua segunda edição aconteceu em dezembro de 2018, em São Paulo, Brasil.

E o terceiro Festival FALAI será na Holanda, dos dias 13/14 à 17 de Maio 2019, evento realizado com o apoio de Josane Mary Amorim e Wilma Kun.

A seguir teremos também na Holanda, o I encontro oficial da Confraria das FADAS... Confraria das Fadas das Letras? Essa também é uma outra história...

Sejam bem vindos aos eventos da A.C.I.MA., Itália, será uma honra tê-los conosco!

Vocês sabem onde me encontrar. Muito obrigada!


Sonia Miquelin

23 de fevereiro 2019 – Lisboa – Portugal

VI Encontro Mundial de Escritores no Exterior.


Palestra 2: 


EU e ELA

De quem é a voz que se manifesta na minha escrita?

Busquei incansavelmente uma maneira de falar sobre a questão “Eu e Ela”, realidade que constituiu e norteia a minha produção literária, que na verdade, do ponto de vista humano, consiste na minha busca pessoal, que por ora, parece infinita.

Confesso que por um momento senti medo de mais uma vez me desnudar, ciente que dessa vez não exporia meu corpo (medo inexistente por conta de uma história vivenciada), mas sim, senti medo, porque através da palavras mostraria a nudez da minha alma, consciente que seria publicamente, na Casa de Saramago. Pensei: que honra! O sentimento que faz de moldura a esse momento, é pura “Gratidão”. Então, imaginei o encontro, palavras expressas com sentimentos, verdades “carinhosamente” escondidas nas entrelinhas, celebrei olhares cúmplices entre fadas de uma lúdica confraria, senti a energia que vibrava no ambiente, mente e coração, senti cheiro de livros, retribui sorrisos sinceros, ouvi música de almas presentes, e não. Que sonho bom que foi!

Assim, decidi escrever essa breve carta a um destinatário específico e compartilhar com meus colegas. Tentarei ser breve, uma vez que todos nós fomos orientados a respeitar o tempo estabelecido para essa apresentação de, no máximo, “10 minutos”. Prometo que no máximo será “11 minutos”, tempo suficiente, vos garanto!

EU e ELA

Cenário: Uma sala grande, um palco, uma imagem na tela, um público com olhos e ouvidos atentos, cartazes com fotos e frases de um homem que, através de seus pensamentos e palavras escritas, continua vivo em nossa mente. No canto esquerdo do palco, uma luz, talvez um reflexo, uma concentração de energia que se difere em meio ao todo, talvez um espírito, não sei, cabe sempre a cada um decidir o que deseja ver ou enxergar...

Frase: Leio uma frase, trecho do livro: Ensaio sobre a Cegueira – José Saramago.

Eu: Faço os devidos agradecimentos, interiormente e em voz alta, certa de que palavras sobram diante da alegria que sinto por estar vivenciando um momento que julgo importante da minha história. Penso e sorrio interiormente diante de um pensamento recorrente de uma das vozes que moram na minha mente. Essa voz, repete baixinho: o que temos é somente a nossa história, claro, podemos possuir coisas, muitas coisas materiais, mas a única coisa que nos pertence, de fato, é a nossa história. O que norteia a vida é dar um sentido a essa história.

Ela: Arrepiada dos pés à cabeça, percebo sua chegada. Ela se manisfesta de dentro, através de uma voz controlada, vibrante, quase zombeteira, ela sussurra: parabéns, é bom te ver feliz e segura daquilo que está fazendo... (ouço sua gargalhada) e ela continua: viver do seu lado do espelho tem desses rituais, muda somente o palco do teatro, porém, jamais se esqueça, é sempre um teatro, cada qual tem seu papel determinado nesse enredo, por favor, jamais se esqueça disso! Já que você decidiu mesmo me anular, deixe-me apenas dizer que você está certa, o que temos mesmo é somente a nossa história... Ah... quantos panos já vestimos (ou tiramos) juntas, (ouço outra vez sua gargalhada), consigo enxergá-la diante de mim, como uma sombra destacada e ao mesmo tempo unida visceralmente, percebo como seus olhos brilham, parecem um poço infinito, espelho cintilante... e ela continua, afirmando: em qualquer palco deste mundo, juntas, somos mais fortes e sobreviveremos!

Ação: Levanto a cabeça, a ignoro, vejo sua imagem se desintegrar diante de meus olhos, já não escuto mais sua voz controlada e vibrante, apenas o seu eco... então continuo minha fala... Aponto para a imagem na tela, o logo da A.C.I.MA. (uma árvore mulher), o feminino onipresente, presente de minha parte melhor, (meu filho). Ao lado, um cartaz com dezenas de livros que escrevi, organizei, e a capa do meu novo livro, intitulado: Híbrida.

Começo e ler a carta que escrevi a Saramago com a frase retirada de um trecho de seu livro: Ensaio sobra a Cegueira.

EU e ELA


Por que foi que cegamos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”.
José Saramago / da obra: Ensaio sobra a Cegueira



Ah... Maestro Saramago...
Será que sou mais uma cega que ousou ver?
Ou, mesmo achando que vejo, sou uma mera cega que nada enxerga?
Não sei!
Mas, vou lhe contar um pedacinho desta história, a minha...



Amo viajar! Viajei muito! Confesso, nessas andanças me encantei pela diversidade dos cenários, realidades, possíveis sentidos e possibilidades que por aí encontrei. Portanto, demorei um tempão para compreender que o único itinerário capaz de me libertar da cegueira coletiva que encontrei sendo parte de uma legião de marionetes devidamente programadas, era aquele interior. A meu ver, não existe outro caminho, somente o autoconhecimento, por mais doloroso que seja, purifica. Percorri um caminho profano, (não me orgulho disso), mas não o renego, (faz parte do que sou), foi necessário percorrê-lo para que eu pudesse, pelo menos, intuir o “sagrado”.

Penso que viajar é sair do próprio casulo na tentativa de ver o mundo de forma diferente, perseguindo sempre a resposta para a mais perturbadora das perguntas que nos une como seres humanos: Quem sou eu?

Quem sou eu? - Segundo minha modesta capacidade de enxergar a vida, (a minha vida), essa pergunta que nos acompanha desde a noite dos tempos, para a maioria de nós, “gentes”: pobres, ricos, plebeus ou governantes, analfabetos ou acadêmicos, maestros, artistas ou artesões, fisicamente belos ou menos, pensadores, cientistas, teólogos, filósofos, escritores, religiosos, homens e mulheres, meretrizes ou senhoras, colonizadores ou colonizados, leitores, realistas, sonhadores, ou não, etc... enfim, esta lista poderia ser infinita, e de fato, não importa, uma vez que o personagem que interpretamos nessa viagem humana, (por mais que se negue), na maioria dos casos, é escravo do próprio ego.

Eu e Ela? De quem é a voz que se manifesta na minha escrita?

Não sei exatamente como, porque, nem quando e de quem é a voz que se manifesta na minha escrita, mas sei, que a esse ponto do caminho, (do meu caminho), não posso mais dissociá-las. Criador ou criatura. Uma é madre outra é filha, e os papéis podem se inverter quando criador ou criatura estão (se sentem) em perigo no teatro da vida. Na minha escrita, não sei quando estou dentro ou fora do espelho, uma vez que dos dois lados, elas me falam. Certas vezes dialogamos, nos questionamos, até brigamos, nos mordemos, ou apenas, silenciosamente, choramos juntas. Provavelmente meus colegas estudiosos ou pesquisadores da minha escrita, curiosos e afins, podem dar um nome diferente e específico ao que aqui vos digo, por ora, minha percepção humana consegue apenas nominá-las: “Eu e Ela”.

Quem sou Eu? Ou quem é Ela?

Pergunta irrespondível. Sou Eu e Ela. Me sinto Híbrida...

Precisamos transbordar. Viver!


Ah... Maestro Saramago...
Gratidão”...




Sonia Miquelin / Mariana Brasil
23 de Fevereiro 2019 – Lisboa – Portugal
VI Encontro Mundial de Escritores no Exterior
Fundação José Saramago





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