venerdì 16 dicembre 2011

Buon Natale e Felice Anno Nuovo!!!




 

Buon Natale e Felice Anno Nuovo!!!

È Natale ogni volta che sorridi a un fratello e gli tendi la mano.
È Natale ogni volta che rimani in silenzio per ascoltare l'altro.
È Natale ogni volta che non accetti quei principi che relegano gli oppressi ai margini della società.
È Natale ogni volta che speri con quelli che disperano nella povertà fisica e spirituale.
È Natale ogni volta che riconosci con umiltà i tuoi limiti e la tua debolezza.
È Natale ogni volta che permetti al Signore di rinascere per donarlo agli altri.

Madre Teresa de Calcutta


Con l'augurio che il Natale vi porti infinita serenità.
Auguri e Buon Natale!
A.C.I.M.A. – Associazione  Culturale  Internazionale Mandala


 associazionemandala@hotmail.it

mercoledì 14 dicembre 2011

A.C.I.M.A. segnala: serata di autografi a Milano


Etichetta & Protocollo” - Suggerimenti da un”Ambasciatrice Amica”, di Solange Greco da Fonseca.

Milano, “20 dicembre 2011”, presso la libreria “Books Import” - ore 18.30, presentazioe e serata di autografi del libro “Etichetta & Protocollo” – Suggerimenti da un”Ambasciatrice Amica”, nelle versione in italiano e inglese, di Solange Greco da Fonseca.




*GEOVANA CLEA* Na 54. Exposição da Bienal de Veneza




Sábado 17 de dezembro 2011, no Palazzo delle Esposizioni de Turim, na sala Nervi. Será inaugurada a iniciativa promovida pelo Padiglione Italia a 54. Exposição internacional da bienal de Veneza para o 150° da unidade da Italia a mostra: 
 
L’ARTE NON è COSA NOSTRA”
a cura di Vittorio Sgarbi.
Presede o Dr. Giorgio Grasso.

* Foto de Geovana Cléa, no Salão Nacional de Belas Artes da França, no Carrousel do Louvre de Paris.



Participa da importante manifestação reconhecida mundialmente a artista brasileira de Alagoas que vive na Itália Geovana Cléa.
Geovana Clèa, tem se destacado no mundo internacional de Belas Artes, não somente fazendo mostras individuais e em grupo em vários países, mas também criando projetos artísticos como o recente realizado nas cidades italianas de Milão e Piacenza: a mostra itinerante “Brasil Itália, à arte do encontro” que reuniu artistas brasileiros e italianos em ocasião do ano cultural da Itália no Brasil, com temas que abordam o respeito e direitos dos povos migrantes.
A artista, que acabou de voltar de Paris, onde participou do Salão Nacional de Belas Artes da França no Carrousel do Louvre, apresentará na Bienal de Veneza uma das obras da coleção “Origens e Sentimentos” já apresentadas ao público pela primeira vez em janeiro deste ano em ocasião da sua mostra individual no Museu/Galeria di Piacenza, Spazio Rosso Tiziano.
O vernissage inicia as 19.30 horas, A conferência será no dia seguinte 18.12.2011 as 11.30 horas. A mostra ficará aberta ao público até o dia 30.01.2012.


Para maiores informações: geovanaclea@gmail.com - www.geovanaclea.com



Ps - Para divulgar eventos escreva a associazionemandala@hotmail.com 

lunedì 12 dicembre 2011

A.C.I.M.A. entrevista Mara Parrela para a Vitrine dos Artistas Brasileiros no Exterior

A “A.C.I.M.A.” Associação Cultural Internacional Mandala esta realizando o mapeamento dos artistas brasileiros residentes no exterior. Este projeto (Vitrine dos Artistas Brasileiros no Exterior) abraça a arte e a cultura dos povos migrantes em todas as suas formas e manifestações sejam elas, musicais, literárias, teatrais, artes plásticas, cinema, dança, fotografia, folclore, enfim, todas as expressões artísticas brasileiras.



A A.CI.M.A. Associazione Culturale Internazionale Mandala, entrevista a escritora Mara Parrela que reside na Holanda.



A.CI.M.A. Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco mais sobre você: de onde vem, qual sua terra natal? Onde vive atualmente, há quanto tempo? E o que a impulsionou a deixar o Brasil?
Mara Parrela – Sou mineira de Belzonte. Vivo na Holanda há uma quinzena de anos. Vim para a Holanda invejando algumas amigas casadas com holandeses mais jovens que elas, super dedicados à família e seríssimos em seus relacionamentos. As duas a quem “invejava” já estão no segundo casamento. Eu comemorei recentemente 12 anos e meio de casamento com o mesmo. A metade de 25. Uma data bem marcante para os holandeses.
A.CI.M.A. Como e quando se dá o seu primeiro contato com a escrita? Qual é sua formação?
Mara Parrela – Me formei em Comunicação Social. A minha habilidade pela escrita já se revelou desde o tempo em que comecei com as letras. No mesmo tempo em que nascia o meu ódio pela matemática. Trabalhei em vários jornais do Brasil, escrevia colunas e desde que vim para a Europa, sou correspondente da Holanda para os Estados Unidos.
A.CI.M.A. Qual foi a pessoa que primeiramente acreditou em seu talento ? 
 
Mara Parrela – Acho que meus chefes que me contrataram para os jornais que trabalhei. Jornal Ultima Hora do Rio de Janeiro, Brazilianpress nos Estados Unidos e O Jornal do Salomão em Palmas no Tocantins. 
 
A.CI.M.A. De onde vem as inspirações para suas obras? Quais são suas principais influências? 
 
Mara Parrela – Fatos verídicos. 
 
A.CI.M.A. Qual outra linguagem da Arte tem o seu interesse? Música, cinema, teatro, etc...
Mara Parrela –Cinema e Música: Ontem assisti Midnight em Paris, do Wood Allen. Um escritor pode tudo, como a um poeta. Como diria Gilberto Gil, na música “Metáfora”.
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora.”
Eu já fiz teatro em outras épocas também e acho que seria uma atriz muito boa, pois decorava a minha fala e a dos outros, era (e sou) super dedicada a todo tipo de trabalho, me comprometo, me envolvo. 
 
A.CI.M.A. Como você expõe seu trabalho? O que você acha que seria prioritário fazer para divulgar o trabalho dos artistas brasileiros que vivem no exterior? 
 
Mara Parrela – Eu não faço publicidade do meu trabalho. Tem gente próxima que nem sabe que tenho um livro escrito, premiado. Quando tenho oportunidade, quando me convidam, quando convidam, de boca em boca, mas quase não crio estas oportunidades. Já são quase 3 anos do lançamento, já deveria estar lançando outro.
Penso que iniciativas culturais que incentivam o intercâmbio entre os brasileiros residentes na Europa seja uma excelente oportunidade de divulgar o trabalho dos artistas brasileiros. E também fora da Europa.
Participei do 1° Encontro de Escritoras Brasileiras em Nova Iorque há dois anos, e lá, além de encontrar escritores e tradutores renomados, ainda tive oportunidade de conhecer novos talentos da literatura brasileira e elas também, de conhecer o trabalho que fiz.
Parei tudo agora por absoluta falta de tempo e o desafio de um novo emprego em tempo integral para uma dona de casa da Europa, sem empregada ou babá, com filho na pré-puberdade e um marido mais jovem que eu, cheio de energia aos 40.
A.CI.M.A. Que conselho daria a uma jovem aspirante escritora?
Mara Parrela – Exercícios diários da escrita. Ao final de um bom tempo, já teria material suficiente ou para editar um livro ou para uma coletânea de crônicas. Participar de eventos, lançamentos, fazer contatos, intercambiar etc. E ler muito para se atualizar e reciclar.
A.CI.M.A. Você conseguiu se adaptar à cultura holandesa? Tem planos ou sonha um dia voltar a viver no Brasil? 
 
Mara Parrela – Hoje já sei como funcionam as coisas e as pessoas. Uma vez me perguntaram o que não tinha aprendido a fazer na Holanda. Respondi que não sabia limpar as janelas imensas de casa, para ficarem bem limpinhas, com a impressão de nem ter vidros. Quem fazia este trabalho em casa era o meu marido, sempre. Experiência de holandês. Embora já tenha aprendido a fazer isto por extrema necessidade, em casa, quem ainda faz é ele. Mas esta experiência me fez ver que me integrei quase que totalmente.
No dilema entre “Aqui e Lá” (título do meu livro), já experimentei voltar a viver no Brasil. Larguei tudo, levei apenas meu filho comigo, seria definitivo, não sentia a menor necessidade de voltar a viver na Europa. Mas o resultado não foi o esperado. Voltei depois de 8 meses. E a volta, me deixou mais fortalecida, quis me dar uma segunda chance de me integrar e ao mesmo tempo, voltar a ser aquela que sempre fui: destemida, positiva, lutadora.
Estamos construindo uma casa em um lugar lindo no Brasil, para as férias anuais, quanto à voltar a viver no Brasil, penso que pelo menos vai demorar 20 anos, mas na verdade acho improvável que isso aconteça, tanto eu quanto a minha família, temos uma melhor qualidade de vida aqui. 
 
A.CI.M.A. Na sua opinião, quais são as maiores dificuldades que a mulher brasileira encontra na Holanda? Poderia nos falar sobre o trabalho que desenvolve a “Casa Brasil na Holanda”?
Mara Parrela – O maior problema é o pesadelo de viver prisioneira do próprio destino. Migrar para a Holanda, achar que encontrou o príncipe encantado, abrir mão da personalidade, da nacionalidade.
Não estou mais ligada à associação Casa Brasil Holanda. Desde agosto deste ano (2011), deixei a presidência, mas sei que o trabalho que tivemos de fundar uma associação desta natureza, rendeu os frutos pelos quais lutamos por mais de dez anos. E sabemos que o trabalho de informação, orientação e monitoramento das brasileiras que vivem (e sofrem) neste país, ainda continua através das bravas voluntárias brasileiras, queridas Clivia Caracciolo e Helena Bes.


Desejo sucesso para a A.C.I.M.A, para a Casa Brasil Holanda e que se fortaleçam para ajudar o maior número de brasileiros e brasileiros em todas as áreas na Europa. Obrigada.
Mara Parrela


A.C.I.M.A. Muito obrigado Mara Parrela!!!
Esperamos que seja cada vez mais iluminada em seu trabalho.


domenica 4 dicembre 2011

*GEOVANA CLEA* Al Salon 2011 de la Societé Nationale des Beaux Arts au Carrousel du Louvre – Salle Le Notre – Paris


Com muito orgulho e alegria parabenizamos Geovana Clèa por mais uma conquista, desta vez a nossa querida alagoana debuta no Louvre, Paris. Representando magnificamente nossa arte e cultura brasileira.

Parabéns Geovana Clèa.

A.C.I.M.A


Info:
Quinta feira 8 de dezembro 2011 na sala Le Notre do Carrossel do Louvre de Paris, será inaugurado o Salão Nacional da Sociedade de Belas Artes da França, organizada pela mesma SNBA e patrocinada pelo Presidente da República Francesa Monsieur Nicolas Sarkozy.
Entre os participantes da importante manifestação de reconhecimento mundial, a artista brasileira de alagoas Geovana Cléa, que foi apresentada para comissão de Belas Artes parisiense, através da Galeria Ward Nasse de Nova York onde a mesma faz parte do grupo de artistas curado pela curadora e artista também brasileira Leda Maria.
O SNBA da França através de uma delicada seleção, analisa obras de artistas do mundo inteiro que são indicados pelas delegações de belas artes de vários países e seleciona dentro da própria delegação quais obras sejam aptas a participar do evento. 
Geovana Clèa, tem se destacado no mundo internacional de Belas Artes, não somente fazendo mostras individuais como em grupo em vários países, mas também criando projetos artísticos como o recente evento realizado nas cidades italianas de Milão e Piacenza: a mostra itinerante “Brasil Itália, à arte do encontro” que reuniu artistas brasileiros e italianos em ocasião das comemorações do ano cultural da Itália no Brasil, com temas que abordam o respeito e direitos dos povos migrantes.
A artista alagoana apresentará ao público francês a obra: THINK BRASIL (Pensando no Brasil) obra que faz parte da coleção que a artista apresentou em uma mostra individual que a mesma nominou “ORIGENS E SENTIMENTOS” na Galleria Rosso Tiziano di Piacenza – Itália, em janeiro deste ano, a exposição foi uma homenagem à sua terra madre.

O vernissage inicia as 18.00 horas  e vai até 22.00 horas do dia 8, e ficará aberta ao público até o dia 11 de dezembro de 2011 das 10.00  até as 20.00 horas todos os dias, no Carrousel du Luovre – 99 rue de Rivoli. Paris – France
Per maggiori informazioni: geovanaclea@gmail.com - www.geovanaclea.com

venerdì 11 novembre 2011

"Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior" - Entrevista Fátima Freitas – Artista plástica.


Entrevista Fátima Freitas – Artista plástica. 

 
Foto By Magali Kriebel


1 - A.C.I.M.A. – Bem vinda à Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior Fátima Freitas! Gostaríamos de saber um pouco mais sobre você: de onde vem, qual sua terra natal? Nos conte um pouco do lugar onde você vive atualmente e o motivo que te impulsionou a viver fora do Brasil?


Fátima FreitasNasci em Campinas – SP. Mas já vivi em diversos cantos do mundo, atualmente vivo em Zurique na Suíça, mas, apesar de viajar frequentemente, “Casa”, para mim, é onde esta minha mãe e meus filhos: Campinas, São Paulo, Brasil. Gosto de viver na Suíça, país lindo, certas vezes visito localidades que parece mesmo cenário de conto de fadas. Mas, é verdade também que, habituada com o clima tropical brasileiro, o inverno suíço é uma dura provação. O maior problema é realmente o idioma, muito difícil de aprender, tive menos dificuldades com a língua italiana, quando vivi por um período da minha vida na Itália, aliás, país que adoro, principalmente a gastronomia. O que me impulsionou a buscar oportunidades fora do Brasil foi o sonho de construir uma carreira na Europa e ter meu trabalho artístico reconhecido.


2 - A.C.I.M.A. – Como e quando se dá o seu primeiro contato com as artes plásticas?


Fátima Freitas – Acredito que o amor às artes de modo geral na minha vida vem de berço, em diferentes formas a arte sempre esteve presente a meu redor, minha mãe quando jovem foi cantora, meu tio músico. Quando menina, adorava gibis, e com doze anos, para desespero de meus pais eu comecei a pintar todas as paredes do meu quarto, conseguia reproduzir os personagens que via nos gibis à perfeição. Na verdade, sempre gostei de criar coisas, desde cedo apaixonei-me pelo artesanato, transformava lençóis em túnicas, vestidos, etc... mas, especializei-me mesmo na criação de bijuterias, principalmente com material reciclado, trabalhei muitos anos com bijuterias chegando a criar minha marca: “Fatika Biju”.
Em 1985, já casada e com 2 filhos resolvi fazer um curso de pintura em tecido, na época, como artesã eu frequentava as principais feiras de artesanato do estado de São Paulo, logo em seguida comecei a pintar minha primeira tela a óleo, era uma tela de veludo, fiz 4 telas, as quais tenho até hoje na minha casa no Brasil, essas 4 telas significam meu ponto de partida no universo da pintura. Tive ótimos maestros, frequentei os melhores atelies da região paulista sempre aperfeiçoando-me. Nunca mais parei de pintar.



3 -A.C.I.M.A. – Qual foi a pessoa que primeiramente acreditou em seu talento?


Fátima Freitas Uma pessoa muito especial em minha vida, uma amiga que surgiu num dos momentos mais delicados do meu percurso existencial, uma mulher que me ensinou acreditar na vida e no amor, me mostrou que eu tinha dons artísticos. Ela se Chama Sonia.


4 - A.C.I.M.A. – Como você vê a sua arte? Dentro de qual estilo ela pode ser inserida? Como desenvolveu seu estilo?


Fátima FreitasSou uma artista eclética, já experimentei diversas técnicas, gosto de misturar as cores e apreciar o resultado inimitável final, amo o cheiro da tinta, adoro brincar com as texturas. Porèm, na opinião de quem conhece meu trabalho dizem que prevalece a reprodução de paisagens. Gosto de pegar uma foto bem feita ou antiga e transformar em um belo quadro que imortalize aquele momento especial. 

 


5 - A.C.I.M.A. – De onde vem as inspirações para suas obras? Quais são suas principais influências?


Fátima FreitasQuando estou pintando tenho a sensação de estar em outra dimensão, sinto-me completa e inteiramente feliz, me transformo, sou livre, leve e solta, posso voar nas nuvens dos meus quadros, subir em árvores em um minuto, nadar como um peixe, chego a sonhar com minhas telas antes de pintá-las. Minhas obras representam minha liberdade interior. Minha maior influência e fonte de inspiração é sem dúvida a natureza.


6 – A.C.I.M.A. – Qual outra linguagem da Arte tem o seu interesse?


Fátima FreitasEu gosto de escrever poemas, reflexões, contos, mas nunca publiquei nada. Há poucos anos perdi meu amado filho, ele foi assassinado, e confesso que a escrita me ajuda até hoje a enfrentar essa dor. Tenho um sonho na gaveta, gostaria de um dia publicar suas memórias. Eu penso que a arte, indiferentemente de sua forma é um instrumento que nos ajuda a externar nossos sentimentos mais íntimos, é uma linguagem de amor em forma pura.


7 - A.C.I.M.A. – Como você divulga o seu trabalho? O que você acha que seria prioritário fazer para divulgar o trabalho dos artistas brasileiros que vivem no exterior?


Fátima FreitasDivulgo meu trabalho através da internet. Tenho diversas obras vendidas na Europa, mas o que ajuda mesmo é o boca a boca. Eu também dou aulas particulares de pintura quando estou na Europa. No Brasil tenho um pequeno atelier ao lado da casa de minha mãe onde exponho meu trabalho, é lá o meu cantinho encantado, onde posso dedicar-me a pintura quando passo uma temporada no Brasil. Penso que falta apoio do governo brasileiro para o artista brasileiro que vive e faz arte brasileira no exterior mostrar seu trabalho, principalmente no setor das artes plásticas, ter acesso a uma galeria séria e respeitada é quase impossível para quem tem poucas possibilidades econômicas. Sempre encontrei obstáculos difíceis de transpor, por isso acho que as comunidades brasileiras, os centros culturais e os consulados no exterior deveriam focar e dar prioridade aos brasileiros que já estão vivendo fora do Brasil. Agradeço a A.C.IM.A por essa iniciativa da “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”, atitudes como essa são grandes incentivos para nós artistas. 

 


8 - A.C.I.M.A. – Que conselho daria a uma jovem aspirante a artista plástica?


Fátima FreitasNunca desista de seu sonho, eu vou fazer 50 anos neste ano, e vivo de meus sonhos! Não importa quanto tempo passe, sonho com o dia que poderei viver da minha arte e ter meu trabalho reconhecido. E como acredito em Deus, sei que tudo tem o tempo certo para acontecer. Uma boa dica é rodear-se de pessoas otimistas e positivas. Penso que um artista tem uma sensibilidade diferenciada e a questão da energia que nos circunda é muito importante. Gosto de pensar que somos anjos que estamos aqui para colorir a terra e dar vida as cores.


9 - A.C.I.M.A. – Como foi sua adaptação na Suíça, e quais as maiores dificuldades que encontrou? Contou com o apoio de alguma organização que apoia os imigrantes brasileiros na Suíça?


Fátima FreitasJá fazem quase 6 anos que entre idas e vindas estou por aqui, portanto, posso dizer que ainda estou me adaptando, como disse anteriormente, a língua alemã é um grande obstáculo para mim. Minha formação universitária, apesar de não concluída, aqui não serve muito por este motivo. Ainda não consigo viver do meu trabalho artístico e, como tantos imigrantes brasileiros que buscam realizar seus sonhos do outro lado do oceano, danço conforme a música, ou seja, já desempenhei diversas profissões, fui vitrinista, design de interiores e outros. Atualmente colaboro com uma amiga, fazendo a babá de sua filha e dou aulas de pintura. No momento, estou desenvolvendo um projeto “Mulher Brasileira lá Fora”, esta nova coleção é direcionada à mulher brasileira que vive no exterior, estou realizando quadros com suas imagens que, segundo minha interpretação, exprimem seus sentimentos através de cores e texturas especiais.


10 - A.C.I.M.A. – Qual é o seu objetivo no momento? Se desejar deixe-nos uma mensagem por favor!


Fátima Freitas Meu objetivo neste momento é fazer uma mostra do meu trabalho, e claro, vender muitos quadros! Para assim poder levar para dentro de muitos lares minhas obras, transmitindo minha alegria e amor pela vida.


A.C.I.M.A. Muito obrigado!




Contato com a artista.
Foto By Magali Kriebel



Para conhecer algumas das obras realizadas por Fátima Freitas visite sua página Facebook



Fátima Freitas – Artista Plástica
Tel. 0055 19 81852160 Brasil

giovedì 27 ottobre 2011

Cerimônia que anualmente celebra os militares brasileiros caídos em solo italiano durante a 2ª. GM.

 
 
 
02 DE NOVEMBRO DE 2011, 11HS em Pistoia - Itàlia. 

Prezados brasileiros, no próximo dia 02, no “Monumento Votivo Brasiliano” de Pistoia irá acontecer a cerimônia que anualmente celebra os militares brasileiros caídos em solo italiano durante a 2ª. GM.
É uma oportunidade única para que possamos honrar nossos compatriotas e participar de um belíssimo momento cívico . Além disso, o Monumento Brasileiro em Pistoia é uma pequena jóia que merece mais notoriedade entre nós brasileiros! A cerimônia dura aprox. 1h30m e quem quiser mais informações pode contactar o sr. Mario Pereira, que é há anos o guardião do monumento e responsável pela organização do evento.

MONUMENTO VOTIVO MILITARE BRASILIANO
VIA DELLE SEIARCOLE, QUARTIERE S. ROCCO PISOIA LAT 43.944919 LONG 10.943651
Pistoia, Italy.

giovedì 13 ottobre 2011

Ensaio sobre a Beleza Espetaculo Apertura Momento Italia-Brasil 2011/2012




Ensaio sobre a Beleza Espetaculo Apertura Momento Italia-Brasil 2011/2012

 








O Rio de Janeiro vai sediar o evento oficial de abertura do Momento Itália Brasil, firmado entre os governos dos dois países para celebrar e fortalecer seus laços. No dia 15 de outubro, a TIM apresenta, com exclusividade, o espetáculo Ensaio Sobre a Beleza, uma superprodução do artista italiano Valerio Festi, composta por 100 artistas brasileiros e italianos, entre acrobatas, dançarinos e atores. Com produção da Studio Festi e direção da dramaturga italiana Monica Maimone, o espetáculo será encenado na Cinelândia e terá entrada franca, com expectativa de público de mais de 45 mil pessoas.
Ensaio Sobre a Beleza apresentará performances ao vivo (coreografias aéreas e de solo), projeções e efeitos especiais, ocupando toda a Praça Floriano, assim como as fachadas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Câmara dos Vereadores. Nos dois prédios históricos, serão projetadas grandes imagens. Palcos móveis e gigantescas máquinas voadoras atravessarão a praça, num espetáculo democrático. "O público assistirá ao espetáculo como se estivesse na primeira fila. Os artistas e cenários se confundem com a platéia. Esse é o conceito de Ensaio Sobre a Beleza", revela Valério Festi.
O Ensaio Sobre a Beleza começa com uma mocinha que, sentada ao lado do avô (interpretado pelo ator italiano Nicola Siri) num banco de praça, pergunta por que ele gosta tanto de ir ao teatro. Ele explica que, assim, se lembra da juventude, de quando chegou da Itália. E diz que a contemplação à música e à beleza é a verdadeira ligação entre Brasil e Itália.
Este é o ponto de partida da narrativa do espetáculo, que interpreta todos os elos entre as duas culturas, no campo das artes, do cinema, da música. E destaca a importância do patrimônio natural brasileiro e da Floresta Amazônica, com projeções do Rio Amazonas filmadas em recente expedição do Ministério do Meio Ambiente da República Italiana em parceria com o Instituto-E. Acrobatas e dançarinos com figurinos de pássaros -- criados pela Osklen com tecidos sustentáveis -- entram em cena para representar a passagem do velho mundo para o futuro, que tem como principal pilar a sustentabilidade. A trilha sonora é composta por clássicos da música italiana e brasileira.

Leia mais sobre este evento no link abaixo:

http://www.iicrio.esteri.it/IIC_RioDeJaneiro/webform/SchedaEvento.aspx?id=538


http://www.facebook.com/pages/ACIMA-MANDALA/117968848290606


A.C.I.M.A. MANDALA



associazionemandala@hotmail.com

domenica 25 settembre 2011

Projeto Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior - Entrevista Ana Miquelin



Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior - Entrevista Ana Miquelin


A “A.C.I.M.A.” - Associação Cultural Internacional Mandala esta realizando o mapeamento dos artistas brasileiros residentes no exterior. Este projeto “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior” abraça a arte e a cultura dos povos migrantes em todas as suas formas e manifestaçõessejam elas, musicais, literárias, teatrais, artes plásticas, cinema, dança, fotografia, folclore, enfim, todas as expressões artísticas brasileiras.

A A.C.I.M.A. – Associação Cultural Internacional Mandala, entrevista a escritora e cantora Ana Miquelin. Brasileira, paranaense, residente na Itália.

A.C.I.M.A. – Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco sobre você: de onde vem, qual sua terra natal? Onde vive atualmente e o motivo que te impulsionou a viver fora do Brasil?

Ana Miquelin Venho do sul do Brasil, Paraná. Nasci numa pequena cidade de nome Califórnia. Atualmente vivo no norte da Itália. Sempre desejei viajar pelo mundo, era um sonho que tinha desde a adolescência, desejava conhecer novas culturas, línguas e modos de vida. Até hoje acabei por conhecer poucos países da Europa: como Portugal, Suíça, Espanha e Iugoslávia, mas, nos últimos anos tenho a sorte de conviver com pessoas de várias nacionalidades, devido meu ingresso no grupo musical multiétnico “Furasté”, e isso me enriquece muito.

A.C.I.M.A. – Como e quando se dá o seu primeiro contato com a escrita e com a música?

Ana Miquelin – A escrita sempre foi uma paixão, pois amando ler, acho que isso vem naturalmente. Tinha muitas ideias, mas não acreditava ser capaz de escrever até o dia em que minha irmã me presenteou com um livro que ensinava técnicas de escrita, e me disse: - Você pode escrever uma história, sei que é capaz! Iniciei então a estudar bastante sobre técnicas, estruturas de texto e criação literária, rapidamente me senti segura e comecei a criar o meu primeiro livro.

A.C.I.M.A. – Como é trabalhar com música brasileira na Itália?
Ana Miquelin È emocionante! Diria que é como acordar de manhã, abrir a janela e enxergar um coqueiro estando de frente a um pinheiro. Ou seja, é como se trouxesse o Brasil comigo quando estou cantando na minha língua.

A.C.I.M.A. – Qual foi a pessoa que primeiramente acreditou em seu talento?

Ana MiquelinForam várias pessoas. Um grupo de pessoas. Dois deles haviam tido a ideia de fazer nascer um grupo musical multiétnico e me convidaram para participar. Quando cantei pela primeira vez todos os componentes do grupo ficaram muito entusiasmados, me encheram de elogios, ( o que me deixou surpresa) percebi então que acreditavam em mim.
A.C.I.M.A. – Sobre qual tema você escreve? De onde vem as inspirações para suas obras literárias?

Ana MiquelinEscrevo sobre a personalidade humana em suas várias faces, também sobre a amizade e o amor entre as pessoas. Os meus livros tem sempre uma história de amor como base e dali nascem profundas reflexões. Tento passar ao leitor um modo positivo de ver a vida, rico de espiritualidade, um padrão novo de pensamento, que não atesta como verdade nenhuma religião em particular, mas reagrupa conceitos encontrados em todas as religiões conhecidas, fundados no amor universal pelo mundo e por nós mesmos. O meu primeiro livro se chama “Terra sem Males” e conta a história de uma mulher brasileira, que depois de ter trabalhado nas plantações de café, decide de emigrar para a cidade com a família. È uma história de ficção, inspirada na visão infantil que trouxe comigo da vida de meus pais. Essa história conta a existência tempestuosa da protagonista e o grande conflito interior de pelo qual ela passa, até que consegue encontrar dentro de si mesma a própria serenidade. O segundo livro, também uma história de ficção, se chama “Última Revelação” e, é uma história de amor baseada em um contexto espiritual e emocional que une duas pessoas. Nesse livro eu falo sobre a energia do Universo e sobre como os pensamentos criam energia influenciando as nossas vidas. Falo sobre a purificação mental, de como a nossa mente, assim como o físico devem ser purificados. Esses argumentos são passados através da história de uma jovem que decide de encontrar a iluminação e conhece por “acaso” um maestro espiritual. Ele lhe fala de uma nova energia que está envolvendo a Terra, de uma grande transformação na consciência da humanidade que a levará a viver em outra dimensão. As minhas histórias surgem espontaneamente, as vezes de uma frase que ouço, ou de uma paisagem que contemplo, são ideias que aparecem de repente e vão tomando vida. 

A.C.I.M.A. – Qual outra linguagem da Arte tem o seu interesse?

Ana MiquelinAdmiro a arte em geral, estimo o trabalho dos outros. Quanto a mim, prefiro dedicar meu tempo somente para a música e a escrita.

A.C.I.M.A. – Como você divulga o seu trabalho? O que você acha que seria prioritário fazer para divulgar o trabalho dos artistas brasileiros que vivem no exterior?
Ana MiquelinCom o grupo musical “Furasté” participo de festivais e diversas manifestações culturais, principalmente no verão, sobretudo nas regiões italianas da Lombardia e Piemonte. Somos um grupo de 20 músicos, provenientes de 8 países, promovendo integração cultural e compartilhando a música de nossas Pátrias. Faço parte também do grupo “Almar”, composto de 5 pessoas, nos exibimos em manifestações culturais, festas, locais noturnos e restaurantes. E, com o “Duo Voz & Vilolao” fazemos entretenimento em bares, aniversários, apresentações de livros, mostras etc. A internet ajuda muito atualmente, ferramentas como: You tube, Facebook, sites etc, são fundamentais para a divulgação, um modo mais rápido e válido para isso. O que ajuda bastante é o famoso “boca a boca” graças aos amigos e aos conhecimentos que nascem do mundo musical. Penso que seja importante que sejam criados eventos, shows e manifestações para promover a arte brasileira pelo mundo afora. A inciativa é tudo, pois sem isso grandes tesouros da arte em todos os gêneros riscam de nunca vir ao conhecimento das pessoas, deixando de enriquecer o mundo pessoal e individual de muitos. Seria maravilhoso se nós, brasileiros que vivemos já no exterior e divulgamos a arte e a cultura brasileira contássemos com mais apoio e iniciativas do governo brasileiro, sobretudo num momento como esse em que o Brasil está crescendo tanto, é hora de mostrarmos o nosso lado mais valoroso, que é justamente a arte; a linguagem do coração que não conhece fronteiras. 

A.C.I.M.A. – Que conselho daria à quem esta dando os primeiros passos no universo literário e musical no exterior?
Ana MiquelinAcreditar em si mesmo é fundamental, depois estudar muito, se preparar e ir em frente, mas com humildade e sem forçar nada. Acredito que a competitividade é o declínio do ser humano, enquanto a livre expressão do coração, com o objetivo de compartilhar a felicidade das próprias criações com os outros, seja a chave do sucesso.
 
A.C.I.M.A. – Você pretende voltar a viver no Brasil?
Ana MiquelinSim. Penso que um dia é possível que eu volte a viver no Brasil, mas não faço planos. 
A.C.I.M.A. – Qual é o seu objetivo no momento? Se desejar deixe-nos uma mensagem por favor!
Ana MiquelinNo momento estou para publicar o meu terceiro livro, que acredito seja um livro fantástico, e pode dar muito às pessoas, pois, por mérito de Deus tive a inspiração para escrevê-lo. Pretendo também continuar a viver esses momentos de felicidade que vivo no mundo da música e compartilhar com as pessoas através de minha voz as emoções mais lindas possíveis.




Uma mensagem que deixo às pessoas é: “Procurem dentro de vocês a vossa paz. Tentem escutar a voz do Anjo que existe dentro de vocês e sorriem para a vida”. 
A.C.I.M.A. – Muito Obrigado Ana Miquelin!
 Esperamos que seja cada vez mais iluminada em seu trabalho.

Contato pessoal: anamm@live.it

Nos links abaixo é possível conhecer o trabalho de Ana Miquelin