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lunedì 25 agosto 2014

A.C.I.MA. Entrevista a Escritora ELIANA MACHADO

A “A.C.I.MA.” – dando continuidade ao projeto de mapeamento dos artistas e escritores brasileiros - “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”, iniciado em setembro de 2011, com entrevistas dirigidas inicialmente para os artistas e escritores brasileiros residentes no exterior, dá início em 2013 ao segundo ciclo do projeto de entrevistas para a “Vitrine do Artista Brasileiro” com os artistas e escritores associados A.C.I.MA., residentes no Brasil, que contribuem para a divulgação e valorização da Arte & cultura brasileira no exterior.

O projeto “Vitrine do Artista Brasileiro” da A.C.I.MA. abraça a arte e a cultura dos povos migrantes em todas as suas formas e manifestações – sejam elas, musicais, literárias, teatrais, artes plásticas, cinema, dança, fotografia, folclore, enfim, todas as expressões artísticas brasileiras.



A.C.I.MA. Entrevista a Escritora ELIANA MACHADO
“Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior


A.C.I.MA. – Bem vinda Eliana Machado! É uma honra tê-la conosco na "Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior". Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco sobre você: de onde vem, qual é a sua terra natal e onde vive atualmente? Além da escrita, que trabalho ou hobby desenvolve?

E. M. – Meu nome é Eliana Machado, sou brasileira, natural de São Paulo. Em 1993, ganhei uma bolsa de estudos do Instituto de Cooperação Ibero-Americano (I.C.I.), de Madri, e de lá me instalei em Nice, onde vivo atualmente. Sou professora de espanhol em Mônaco, e meu hobby é a música: canto num grupo de pop rock.

A.C.I.MA. – Como e quando se deu o seu primeiro contato com a escrita? Sobre qual tema você escreve? De onde vêm as inspirações para suas obras literárias? Poderia nos contar um pouco sobre seu processo criativo?

E. M. – Comecei a escrever muito cedo. A lembrança que eu tenho remonta aos nove anos de idade, quando a professora me ofereceu a tradução portuguesa de Le petit prince, como prêmio pelo meu desempenho escolar. A partir daí comecei a escrever histórias. A primeira exposição em público de um texto meu, no entanto, foi de um poema, quando eu tinha quinze anos. Eu estava de férias, fora da cidade, quando a minha melhor amiga foi atropelada e faleceu. Ao voltar, ela já havia sido enterrada. Escrevi um poema dedicado a ela, e outra amiga o enviou para uma rádio local, que o difundiu. A morte dela marcou a minha adolescência e influenciou minha maneira de encarar a vida, determinando alguns traços na minha escritura. A partir daí, alternei entre prosa e poesia.
Os meus temas são bastante variados e de um livro para o outro podem mudar completamente. Alguns poetas que leram certos poemas não puderam deixar de notar que há algo de poeta maldita nas minhas produções. Porém, creio que em todos os meus livros transparece um ser que tem os pés na terra e a cabeça no céu, quer dizer, um eu-poético que vive e observa seu momento e que ao mesmo tempo indaga sobre tudo o que possa existir e que os olhos humanos ainda não são capazes de ver, sobre outras possibilidades de entender a vida no universo.
Não é cômodo falar de processo criativo, talvez porque eu ainda não tenha terminado de apreender o meu. Já parei algumas vezes para pensar em como ele acontece e pude ter uma ideia preliminar sobre a questão. Posso terminar um livro em um mês ou levar três anos para fazê-lo, como aconteceu com meus livros anteriores, e isso não depende do número de páginas. Às vezes o escritor precisa continuar a história e fica emperrado num lugar, no limbo dos escritores, digo eu, até que a ideia salvadora decide tomar forma. Quanto a mim, sei que uma coisa é certa: meus livros, uma vez começados, escrevem-se sozinhos; nesse âmbito eu só entro como simples colaboradora, o veículo pelo qual eles veem a luz do dia. Algo assim como uma espécie de barriga de aluguel.



A.C.I.MA. – Qual foi a pessoa que primeiramente acreditou em seu talento? E qual outra linguagem da Arte tem o seu interesse?

E. M. – Foi essa amiga que difundiu meu poema na rádio — Cláudia Barbosa Nobre — e da qual infelizmente perdi o contato desde então. Respondendo à sua segunda pergunta, a outra linguagem é a música. Duas das canções tocadas pelo meu grupo são de minha autoria. Uma delas em português (Vômero) e uma outra em francês (Nénuphar).

A.C.I.MA. – O que você acha ser imprescindível na criação de oportunidades para valorizar e divulgar o trabalho dos escritores e artistas brasileiros no Brasil e no exterior?

E. M. – Penso que o governo brasileiro, por meio do Ministério da Cultura, deveria considerar os artistas brasileiros ¾ principalmente os que vivem no exterior  ¾ como os verdadeiros embaixadores “tupiniquins”; são eles que fazem a propaganda do Brasil lá fora por intermédio de suas obras, e muitas vezes com bastante sacrifício, investindo seus parcos meios financeiros. Será que o Ministério da Cultura sabe quantos artistas como eu existem fora do Brasil? Será que se interessa de alguma maneira pelo nosso trabalho e pelas nossas vitórias no exterior?
O Ministério da Cultura deveria investir nessa cultura que criamos fora do Brasil, porque se trata de uma experiência muito rica que deve ser compartilhada. E, claro, também criar e promover mais encontros culturais. Em 2015 o Brasil será o país homenageado no Salão do Livro de Paris. Que Brasil? Só o Brasil que vive no interior do território ou o que vive fora dele também? E nós, que vivemos fora, como fazer para participar desse Salão?
Fica aqui a minha mensagem à nossa ministra da Cultura, dona Marta Suplicy.



A.C.I.MA. – Na sua opinião, qual é o maior obstáculo que encontra o escritor brasileiro para ingressar no universo literário? Como você divulga o seu trabalho? Onde é possível adquirir seus livros?

E. M. – Com a internet, “ingressar” no universo literário é fácil, qualquer um pode divulgar seus escritos pelas livrarias online. E hoje os autores são uma legião. Mas essa é uma forma desumanizada de fazê-lo. Todo escritor precisa de um editor sério, que faça o trabalho de edição de A a Z, como se deve, sem que o artista tenha de desembolsar um só centavo. E esses profissionais não são suficientes para tamanha oferta; na brecha, certos pseudoeditores se aproveitam da situação e da credulidade daquele que quer ver seu livro publicado.
Eu divulgo os meus livros pela internet, em livrarias online, em encontros literários e em feiras e Salões do Livro. Os leitores podem adquirir meus livros diretamente com meus editores, nas livrarias online, como a de Mônaco (http://www.librairienumeriquemonaco.com), diretamente comigo, por intermédio do meu e-mail (meugema@hotmail.com), ou quando visitam algum Salão do Livro.


A.C.I.MA. – Que conselho daria a quem está dando os primeiros passos no universo literário?

E. M. – Eu diria que não deve ter pressa em publicar. Um livro é como um vinho: é o resultado de muitos anos de trabalho. Quando a uva é finalmente colhida, ainda faltam alguns anos para que o precioso líquido seja degustado. E para iniciar todo esse processo, é preciso se informar sobre as necessidades da vinha, sobre os fatores de qualidade como o manejo, a fertilização, o rego e, claro, sobre o mercado-alvo. Como é fácil de entender, não é um trabalho solitário, como muitos poderiam imaginar.

A.C.I.MA. Qual é a sua opinião sobre o momento “economicamente feliz” que o Brasil está vivenciando atualmente? Segundo o seu ponto de vista, será duradouro? Qual é o seu objetivo literário no momento?

E. M. – A expressão “economicamente feliz” me surpreendeu. Talvez seja verdade para um punhado de brasileiros da elite, mas não para a infinita maioria ¾ a massa da sociedade brasileira ¾ , e temo que em ambos os casos essa situação ainda possa durar muito.
O meu objetivo literário prioritário no momento é encontrar um editor para a minha novela Brasil: aventura interior.

A.C.I.MA. – Poderia nos falar um pouco sobre suas obras, seu percurso e particularmente sobre a experiência de divulgar suas obras no exterior?

E. M. – Resume-se mais ou menos ao que disse anteriormente.




A.C.I.MA. – Quantos livros você publicou? Pode nos deixar aqui uma breve bibliografia, incluindo título, ano de publicação, tema e público-alvo? Em uma frase, a mensagem de cada obra?

E. M. – Os principais trabalhos são:

PROSA E POESIA

Succès intimes, Nice, Les Editions des Trois Rivages, 2014. Língua francesa.
Apresentado no Salão do Livro de Genebra, em 2014.
Prix du Meilleur Auteur Étranger de L’Union de la Presse Francophone de Monaco 2014.
Trata-se de trinta poemas curtos e ilustrados por Rogério Soud que contam um dia inteiro na vida de uma família: pai, mãe, filho, filha e cachorrinho. Succès intimes foi concebido como uma homenagem a todos os lares do mundo.
 Locus brasilis, prólogo de Raúl Zurita, Peru, Editora Mesa Redonda, 2012. Língua espanhola.
Apresentado na 17a Feira do Livro de Lima (FIL), em 2012.
Organizados em três seções ¾ Locus solus, Locus terribilis e Locus eroticus ¾, os 33 poemas convidam o leitor a viajar no tempo e no espaço, numa volta ao estado primitivo no país dos Tupinambás, antes da chegada do Estrangeiro a Pindorama (como os indígenas se referiam ao Brasil). Locus brasilis desvenda a história do retorno impossível da filha pródiga.
 Blanco en el blanco, prólogo de José Antonio Mazzotti, Editora Scortecci, 2010. Língua espanhola.
Apresentado na Livraria Martins Fontes, em São Paulo, em 2010. Obra que revela uma “experiência desencantada e pessimista da vida, matizada por poemas amorosos de uma sinceridade prístina” (Blanco en el blanco, prólogo de J. A. Mazzotti, p. 7.)
 Conto publicado na revista Microcosmos, Rio de Janeiro, Editora Guemanisse, mar. 2009:
Janela movediça, p. 181-183.
 Contos publicados no livro Elos e anelos: contos e poesias, Rio de Janeiro, Editora Guemanisse, abr. 2008:
Página em branco, p. 152-153.
Jardins suspensos, p. 149-151.
Nephila maculata, p.154-156.

PRÓLOGOS

1. “Expressões e impressões”, Crônicas, cartas e trovas, Rio de Janeiro, Editora Guemanisse, mar.  2011, p. 7-8.
2. “O desafio do labirinto”, Das palavras, Rio de Janeiro, Editora Guemanisse,  ago. 2010, p. 7-8.
3. “Microcosmos”, Microcosmos, Rio de Janeiro, Editora Guemanisse, mar. 2009, p. 7-8.
4. “Dupla mirada”, Elos e anelos, Rio de Janeiro, Editora Guemanisse, mar. 2008, p. 7-8.

TRADUÇÕES DO PORTUGUÊS PARA O FRANCÊS

Tradução para o francês dos romances do autor brasileiro Luiz Alfredo Garcia-Roza em co-tradução com Valérie Lermite. São Paulo: Companhia das Letras; Arles: Editora Hubert Nyssen Editeur.
2004 Le silence de la pluie (título original: O silêncio da chuva), 290 p.
2005 Objets Trouvés (título original: Achados e Perdidos), 303 p.
2006  Joyeux anniversaire, Gabriel (título original: Vento Sudoeste), 292 p.
2008  Une fenêtre à Copacabana (título original: Uma janela em Copacabana), 287 p.

A.C.I.MA. – Se desejar, deixe-nos uma mensagem, frase, reflexão ou poema de sua autoria, por favor!

E. M. – Vou lhes deixar um poema em português e sua tradução. Li-o num recital na Maison de l’Amérique Latine, em fevereiro deste ano.



E AGORA, MARIA?
Homenagem a um dos maiores poetas de todos os tempos:
Carlos Drummond de Andrade
“As estrelas estão fechadas.
Volte outro dia”
Dizia o cartaz no pé da serra.

O que fazer, Maria?

E agora, Maria?
Sua roupa está lavada
Sua casa arrumada
E a comida preparada
A mesa posta
A cama feita
O pó tirado
E sua alma...
Despedida.

E agora, Maria?
Se você soubesse,
Se você cantasse,
Se você escrevesse
Uma comédia musical
Para o teatro da vida
Aquela que teve, um dia.

E agora, Maria?
Você quer chorar
Mas as lágrimas secaram
Você quer gritar,
Gritar para quê?
Ninguém a ouve.

Você quer morrer,
Mas o céu está fechado.
Nem sequer você tem escolha...

E agora, Maria?
E se você trocasse de filosofia?
Vai, Maria, vai pro Inferno.



E MAINTENANT, MARIA?

À l’un de plus grands poètes de tous les temps:
Carlos Drummond de Andrade
“Les étoiles sont éteintes.
Revenez plus tard.”
Disait un écriteau planté sur la colline.

Que faire, Maria?

Et maintenant, Maria?
Ton linge est lavé,
Ta maison rangée,
Et le repas est prêt.
La table est dressée,
Le lit est fait,
La poussière est essuyée,
Et ton âme...
Renvoyée.

Et maintenant, Maria?
Si tu buvais,
Si tu chantais,
Si tu écrivais
Une comédie musicale
Pour le théâtre de la vie,
Celle que tu as eue, un jour.

Et maintenant, Maria?
Tu veux pleurer mais tes larmes ont séché.
Tu veux crier,
Crier pour quoi faire?
Personne ne t’entend.

Tu veux mourir,
Mais le ciel est fermé.
Tu n’as même pas le choix...

Et maintenant, Maria?
Et si tu changeais de philosophie?
Va, Maria, va en Enfer!

***

RAPIDINHAS:


A.C.I.MA. – Uma saudade?

E. M. – Tantas... Minhas avós, minha amiga Rossana, minha cachorrinha Lili, meu pardal Ouistini...

A.C.I.MA. – Um sonho?

E. M. – Um mundo vivendo na paz.

A.C.I.MA. – Um lugar?

E. M. – Com a minha pequena família.

A.C.I.MA. – Uma música?

E. M. – Bolero, de Ravel.

A.C.I.MA. – Uma tristeza?

E. M. – O lado mau do ser humano.

A.C.I.MA. – Um barulho?

E. M. – Ondas do mar batendo nas rochas.

A.C.I.MA. – Um cheiro?

E. M. – Café.

A.C.I.MA. – Doce ou salgado?

E. M. – Só salgado.

A.C.I.MA. – Destino ou casualidade?

E. M. – Ambos.

A.C.I.MA. – Quente ou frio?

E. M. – Depende.

A.C.I.MA. – Seu hobby?

E. M. – Cantar.

A.C.I.MA. – Comida preferida?

E. M. – Arroz com feijão e tabasco.

A.C.I.MA. – O que ama?

E. M. – Ver as pessoas felizes.

A.C.I.MA. – O que não ama?

E. M. – O lado mau e destrutor do ser humano.

A.C.I.MA. – Um livro?

E. M. – Um só é impossível. Grande Sertão: Veredas, Lluvia amarilla, Das Parfüm, La invención de Morel e um de poesia: Canto general.

A.C.I.MA. – Um filme?

E. M. – Um só? Dadas as tristes circunstâncias (hoje soube da morte do ator Robin Williams), indicaria uma comédia que nunca esquecerei: Madame Dobtfire.

A.C.I.MA. – Uma homenagem?

E. M. – A este ator multifacetado e profundamente humano: Robin Williams.

A.C.I.MA. – Momento inesquecível?

E. M. – Bom ou ruim? Bom, claro. São muitos, mas vou escolher um momento profissional. Eu estava num Salão do Livro de Mônaco em maio deste ano e durante os discursos de inauguração ouvi meu nome. A União da Imprensa Francófona de Mônaco me havia dado o Prêmio de Melhor Autor Estrangeiro pelos meus livros em espanhol e francês. É muito emocionante receber um prêmio no seu próprio país e quando isso acontece no exterior a sensação é duplicada.

A.C.I.MA. – Três coisas fundamentais para ser feliz?

E. M. – Semear sim, para ter uma chance de colher algo no futuro, mas sempre pensando que a terra não é obrigada a lhe dar os frutos que deseja. Se você plantar cerejas e em seu lugar nascerem grumixamas, aprenda a apreciá-las e procure conseguir que os outros possam ter a oportunidade de prová-las também.
Resumindo: trabalhar, aprender a apreciar o que possuímos, o que a vida nos oferece e, em terceiro lugar, compartilhar, intercambiar, porque se oferecemos algo a alguém, muitas vezes o prazer de oferecer é maior do que o prazer de receber.









Contato com a autora: meugema@hotmail.com

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