A A.C.I.MA. dando continuidade ao projeto de mapeamento dos
artistas e escritores brasileiros & lusófonos- “Vitrine do Artista
Brasileiro & Lusófono no Exterior”, iniciado em setembro de 2011, com
entrevistas dirigidas inicialmente para os artistas e escritores brasileiros
residentes no exterior, dá início em 2013 ao segundo ciclo do projeto de
entrevistas para a “Vitrine do Artista Brasileiro” com os artistas e escritores
associados A.C.I.MA.,
residentes no Brasil, que contribuem para a divulgação e valorização da Arte
& Cultura brasileira e lusófona no exterior.
O projeto “Vitrine do Artista Brasileiro & Lusófono no
Exterior” da A.C.I.MA. abraça a arte e a cultura dos povos
migrantes em todas as suas formas e manifestações – sejam elas, musicais,
literárias, teatrais, artes plásticas, cinema, dança, fotografia, folclore,
enfim, todas as expressões artísticas.
PAULA VALÉRIA ANDRADE
“Vitrine
do Artista Brasileiro no Exterior”
A.C.I.MA. – Bem vinda Paula Valéria Andrade!!! É uma honra tê-la conosco! Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco sobre você: de onde vem, qual sua terra natal? Onde vive atualmente? Além da escrita, que trabalho ou hobby desenvolve?
P.
V. A. – Nasci
carioca, e morava no bairro da Gávea no Rio de Janeiro. Fui filha do
Baixo-Gávea e sua cultura de teatros e poesia. Já residi em outros
países a estudo ou trabalho, como EUA, Alemanha e Inglaterra. Vivo
há mais de 20 anos em São Paulo e atuo desde os 21 anos como poeta
& escritora, e há dez anos como webcolunista de ensaios, estudos
no
http://cronopios.com.br/V1/cronopios_responsive/index.php?category=20,21,23,24&portal=universidade&capa=1.
Profissionalmente,
sou designer e diretora de arte de TV, cinema e teatro, criando
cenários e figurinos para dramaturgias. Desenvolvi muitas outras
facetas que cito logo abaixo. E tudo surgiu com a expansão do
mercado digital, a Internet e as novas mídias. Gosto também de
estudar idiomas como o alemão, francês, espanhol e inglês e suas
literaturas e filmes. Isso é um hábito pela vida afora. Adoro a
natureza e sou muito envolvida com jardinagem e botânica. Estudo.
Também gosto muito de esportes ao ar livre como bicicleta, natação
e corrida. Já fui voluntária em ONG, para combater a fome de
crianças com câncer > Banco de Alimentos. Enfim, além de tudo
isso gosto de desenhar, pintar e mexer e moldar em cerâmica. Amo
fotografia. Não sei se esses são exatamente hobbies,
mas são as atividades que faço além do meu trabalho profissional.
E claro, curto viver sempre de bem com a vida!
Coisas Boas da Vida:
desenhar, colorir, cantar, pintar, nadar, andar de bicicleta, andar
de patins, de esqui, de cavalo, namorar, viajar, ler, ver filmes,
ficar na rede, tomar sorvetes, criar objetos, voar, fotografar,
construir ideias, cuidar de plantas, andar de trem, ouvir músicas,
dançar, sonhar, mergulhar no mar, e principalmente andar.
E como profissional,
no mercado de trabalho, tenho outras facetas e exerço ao longo de
anos as atividades de: > Escritora, > Poeta, > Redatora,>
Designer, > Cenógrafa, > Figurinista, > Diretora de Arte, >
Ilustradora, > Produtora de Filmes, > Especialista em Mídias
Digitais, > Executiva de MKT & Negócios, > Guia
Internacional de Turismo, > Tradutora, > Professora, >
Curadora de Exposições de Poesia e Arte, > Produtora de Eventos
Culturais.
A.C.I.MA. –
Como e quando se dá o seu primeiro contato com a escrita? Sobre qual
tema você escreve? De onde vem as inspirações para suas obras
literárias? Poderia nos contar um pouco sobre seu processo criativo?
P.
V. A. – Tive
a felicidade de nascer rodeada de livros. Um cenário ideal para uma
poeta e amante das polifonias das línguas, suas semânticas,
mistérios e coincidências. Assim, pelo manuseio e a leitura de
vários livros acessíveis e interessantes em casa e na escola, fui
crescendo imaginativa. Como disse, meu privilégio foi que sempre
tive a felicidade de ser cercada de livros bons e variados. Um valor
presente em nossas vidas. Também pelo exemplo de toda a minha
família sempre curtindo ler. Minha avó me contava histórias desde
pequena e adorava ler um romance. Meu pai vivia lendo na poltrona e
marcando os textos com caneta azul marinho, quase um ritual. E já
minha mãe, essa respira literatura, antes mesmo de eu nascer. Na
escola, tive professoras que me estimularam bem nisso e foi natural
amar a leitura e os bons textos. Depois escrever foi simplesmente
acontecendo. Acabei ganhando alguns concursos de redação e gostava
de brincar com as palavras. Me descobri autora aos 21 anos, ao ganhar
o prêmio Jabuti, com o livro infantil “Muzzy” – pela BBC de
Londres e a APEL Editora. Daí para frente foram ao todo 15 livros.
Têm 14 livros físicos (6 livros-brinquedo-de pano com histórias
infantis, 6 antologias poéticas + um livro solo de poesia + um livro
didático sobre arte e tecnologia na coleção PEC) e 01 livro
digital – e-book da antologia poética – “Saciedade do Poetas
Vivos” com a organização de Leila Míccolis –
http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/obrasdigitais/saciedigpv/06/pvandrade01.php.
Em poesia, o processo de criação vem de dentro para fora. Mais, ainda assim, observo o cotidiano e escrevo sobre ele, suas paisagens, fluxos, vibrações, personagens. Tanto faz a cidade, país ou o momento. Então por mim, tudo vale para a poesia. Ela cabe em qualquer lugar. Ela surge de um cheiro ou olhar. Rabisco no pedaço de papel que estiver mais perto e pode ser até com um lápis de olho, se me faltar caneta. Depois chego em casa e rescrevo, elaboro, ponho o cérebro. E uso o ouvido para dar o ritmo.
Em relação a
outros livros e textos, pesquiso, e muitas vezes estudo muito o
assunto para falar dele. Algumas vezes, textos infantis me veem de
uma inspiração e impulso, de uma observação botânica ou de um
puro ato singelo, mas na grande maioria foram pensados bem, tanto na
métrica como na temática. Aprendi, que para escrever bem precisamos
ler muito mais, e com isso me inspiro muito também pela referência
de grandes e bons autores, sempre mestres das trilhas, dessa estrada
da palavra.
A.C.I.MA. –
Qual foi a pessoa que primeiramente acreditou em seu talento? E qual
outra linguagem da Arte tem o seu interesse?
P.
V. A. – A
primeira pessoa foi minha professora de Língua Portuguesa no
ginásio, a Marisa Fonseca, do Colégio Jacobina no Rio de Janeiro.
Ela era incrível, culta, disciplinada e muito determinada a nos
ensinar a ler e escrever um bom português. E conseguiu. De nossa
turma, saíram duas escritoras profissionais e eu, poeta. Além de
duas jornalistas. Depois, tive como mentora na literatura infantil, a
Marina Quintanilha Martinez, escritora e professora, com quem
trabalhei na Biblioteca Manoel Lino Costa, na Lapa no Rio. Essa
biblioteca tinha o apoio do Rotary Club e da Fundação Nacional do
Livro Infantil& Juvenil (FNLIJ); e tudo isso foi fundamental na
minha vida até os 20 anos.
Quanto as outras
linguagens da arte, posso dizer que amo muito a dança e já fui por
anos bailarina clássica quando menina, até a pré-adolescência.
Depois me interessei apaixonadamente pelas artes visuais na
universidade, e em seguida, pelas artes do audiovisual já ativa na
profissão, e por fim o teatro, com o exercício do fazer “ao
vivo”. Tudo isso junto faz de mim o conjunto complexo e amalgamado
que sou. Essa metamorfose ambulante a serviço das artes. E tudo para
mim, sai da palavra e/ou do desenho. Mesmo quando algo vira um
projeto multimídia e com muita tecnologia, o texto e o traço >
são embrião.
A.C.I.MA. – O
que você acha que seria prioritário fazer para criar oportunidades
para valorizar e divulgar o trabalho dos escritores e artistas
brasileiros no Brasil e no exterior?
P.
V. A. – Fundamental
para o autor, é o fomento por divulgação e presença das obras e
de autores em palestras, mesas redondas, exposições, feiras de
livros e eventos literários nacionais como a FLIP e Bienal e
internacionais como por exemplo, o Festival Litquake em San
Francisco, na Califórnia. E tudo isso, claro, com a tradução dos
textos brasileiros para outros idiomas, publicações de qualidade e
o intercâmbio com os autores e as universidades de outros países. O
fomento através de prêmios e concursos também valoriza e movimenta
o mercado literário ajudando a ecoar nos veículos de informação e
notícias tanto online, como off-line,
visto o livro sendo um conteúdo de valor, a ser conhecido e
preservado. A divulgação é fundamental. Em relação as outras
artes, também seria isso, porém cada qual tem sua complexidade de
mercados e audiências. De toda forma uma divulgação consistente e
ininterrupta, é a base fundamental para a construção de uma imagem
sobre esse conjunto de artistas, e da cultura brasileira vigente.
A.C.I.MA. – Na
sua opinião, qual o maior obstáculo que encontra o escritor
brasileiro para ingressar no universo literário? Como você divulga
o seu trabalho? Onde é possível adquirir seus livros?
P.
V. A. – Para
divulgar, temos mais espaços e oportunidades do que para distribuir.
Com isso, sempre participei de saraus, leituras, encontros
literários, salões de livros e feiras nacionais e internacionais.
Tanto em museus e bibliotecas, como em espaços mais alternativos e
galerias de arte. Além disso, existem os programas de rádio com
fins culturais e periódicos impressos sobre livros e seus autores.
Hoje em dia, a Internet, as mídias sociais e os blogs são grandes
aliados de um autor.
O maior obstáculo
além da publicação, a meu ver, é a distribuição. Tenho sorte,
porque estou entre boas editoras – a Escrituras Editora e a Editora
do Brasil - e assim tenho os livros que escrevi, presentes para venda
nos portais do Submarino, e da Saraiva Digital, entre outros sites, e
nas lojas físicas da Livraria Cultura e da Livraria da Vila, aqui em
São Paulo. Ou seja, acho que dá para achar o produto. Mas, as vezes
ficam esgotados, como meus livros-brinquedo (que não são mais
reeditados) ou como o livro didático de Ensino Médio, que esgota no
online e faz pedidos só por encomenda e daí tem que esperar meses
pela reedição. Ou as antologias, que se acabam, se esgotam e nunca
mais vemos, a não ser por sorte num sebo da cidade. Ou seja, ainda
temos tiragens menores do que a Europa e os Estados Unidos e vendemos
muito pouco, se comparados aos mercados editoriais estrangeiros.
Viver como escritor (a) é para pouco (a) s. Muitos também são
jornalistas, professores, tradutores, enfim, possuem alguma atividade
paralela para manter a vida. Vender bem os próprios livros, ainda é
o maior obstáculo para um escritor brasileiro, dentro e fora do
Brasil. E acredito que o maior sonho de vários dos escritores
brasileiros, seria transpor esse tal de obstáculo, para viverem só
das escritas de seus livros.
A.C.I.MA. – Que
conselho daria a quem está dando os primeiros passos no universo
literário?
P.
V. A. – Por
favor leiam muito. E quando acharem que não tem mais nada para ler,
leiam de novo o que já leram antes e releiam sempre os livros que
transformaram seu pensamento, em momentos diferentes da sua vida e em
idades com bons intervalos entre elas. Depois entre no seu próprio
fluxo. E algo dentro de você vai te contar qual é o caminho da
palavra. E aonde cabe o silêncio.
A.C.I.MA. –
Poderia nos falar um pouco sobre suas obras, e particularmente, (se
já houve) sobre a experiência de divulgar suas obras no exterior?
P.
V. A. – São
ao todo, 15 livros publicados. O primeiro publiquei aos 21 anos.
Sendo 14 livros
físicos e 1 livro digital e-book - da antologia poética –
“Saciedade do Poetas Vivos” com a organização da poeta e
dramaturga Leila Míccolis –
Eles são divididos
entre 6 livros-brinquedo-de pano com histórias infantis (esgotados),
6 antologias poéticas e um livro solo de poesia o “Iris Digital”,
primeiro de uma trilogia urbana que estou fazendo. Além disso tenho
um livro didático sobre arte e tecnologia para a coleção PEC da
Editora do Brasil – “A Arte em Todos os Sentidos”. Assim sobram
as 6 antologias poéticas, e entre elas posso citar o “Poetrix”
de organização do Goulart Gomes; o “Brava Gente Brasileira Em
Terras Estrangeiras” em Miami, com organização da jornalista
Angela Bretas; “Rapsódias” no Uruguai e “Letras del Desamor”
com poetas da Argentina, Brasil, Cuba, Uruguai, Chile, Itália e
Portugal, ambos organizados pela Fundação Abrace; “Anjos de
Prata” organizada por João Silvério Trevisan em São Paulo, e por
fim o “Letras de Babel 3 ” – Antologia Multilíngue publicada
em Montevidéu – Uruguai, e com lançamento em Brasília –
Brasil, 2007. Poesia com autores e poetas selecionados da Coreia do
Sul, Costa Rica, Puerto Rico, Colômbia, Argentina, Espanha,
Portugal, Chile, Uruguai, Brasil, Republica Dominicana, Equador e
Bolívia.
Como podem ver, tive
experiências de meus livros e textos irem para o exterior sim, e em
países e culturas de diferentes idiomas e visões, mas isso foi mais
enriquecedor para a divulgação do trabalho literário e poético em
si, do que simplesmente para a venda. De toda forma, é sempre muito
bom o intercâmbio cultural através de antologias.
Além disso, quando
residi em San Francisco na Califórnia, por mais de 5 anos, fui
convidada pelo consulado e a embaixada brasileira (em carta oficial)
a representar o Brasil como poeta e escritora, no Litquake Festival
–www.litquake.org – no ano de 2005, em tributo a poética Beat
Generation e ao poeta Allen Ginsberg. Foram leituras e apresentações
de meus livros, em saraus e em diversas livrarias, e espaços de
leituras, com o evento intitulado: “Diversidad de las Voces
Latinas: Spanish Language and Brazilian Writers”.
(http://www.sfgate.com/books/article/LIT-CRAWL-2565631.php
Foi uma grande e
inesquecível emoção!
Em Portugal, fui
premiada no concurso “Jogos Florais, Palavras e Música – 2003”
– pela votação dos ouvintes da rádio – com o troféu “O
Amigo”, pelo poema “Mirar Miró”, na categoria poesia lírica.
Com isso só tenho a agradecer pelas experiências de intercâmbios
literários e a oportunidade de divulgação em outras terras.
A.C.I.MA. –
Novos projetos?
P.
V. A. – Sim,
sempre! Vários sonhos e planos. Há 15 anos tenho esse projeto de
uma trilogia urbana e poética que estou fazendo. Já tem o Iris
Digital, lançado em 2005 e tenho um outro livro pronto para lançar
em breve, já em revisão e ainda mais um já em preparação para
fechar o trio. Afora isso, tem a idéia de fazer um livro infantil
deste texto premiado pela A.C.I.MA. – “A Beija-flor Dodô e o
Girassol Gil”.
E além de livros,
tenho também o projeto de uma instalação e a curadoria já montada
e pensada para uma exposição multimídia de poesia visual,
intitulada: ExpoPoetry - Mix Media – ArtGalery – Multidiversity -
“Vamos Falar de AMOR?” Let´s Talk about Love? “Esse projeto
foi enviado para uma instituição de artes em Vienna e ainda não
saiu o resultado do edital. São sete poetas e artistas brasileiros,
envolvidos selecionados na curadoria e eles dialogam com o meu
trabalho estético-poético.
A.C.I.MA. – Se
desejar deixe-nos uma mensagem, frase, reflexão ou poesia de sua
autoria, por favor!
SUA BELEZA
Tudo tem a sua
beleza
O mato cerrado
O concreto dos
prédios
A alegria
A tristeza
Algo que se
prevaleça
As torres e as luzes
Da cidade em
movimento
A calma
A pressa
A proximidade da
peça
A saudade
A distância
O trânsito
A inconstância
Tudo tem sua beleza
Se for parte da vida
Da graça divina
E da luz da própria
natureza
Aquilo que é
natural
E o que é cria das
mãos dos homens
Pode ser o que for
Seja lá a criatura
A dor de supor
A fartura
A fome
A loucura
A seriedade
A generosidade
Tudo tem seu preço
e seu apreço
Sua cruz
Sua maldade ou
bondade
Depende do ponto de
vista
Daquilo que se
queira
Peneirar pela
peneira
E amanhecer
Na ladeira
Morro acima
Morro abaixo
O dia – em cores
quentes -
E trocar a senha do
código secreto
E ficar com o que
Beira a besteira
Ao que
Se
Respira e
Se
Cheira.
Acontece,
Queira ou não
queira.
A beleza está por
onde
Se
Passa
Emoção
E ela se passa a
vida inteira.
Da Antologia “Letras
de Babel 3 ” – 2007
RAPIDINHAS:
A.C.I.MA. – Uma saudade?
P. V. A. – A casa da minha avó na minha infância no Rio de
Janeiro e tudo o que aprendi com ela, sobre jardinagem.
A.C.I.MA. – Um sonho?
P. V. A. – Viver para inspirar e amar até o fim da vida.
A.C.I.MA. – Um lugar?
P. V. A. – BIG SUR - sua natureza e os livros do acervo: Henry
Miller Memorial Library - Highway One - Califórnia. https://henrymiller.org/
A.C.I.MA. – Uma música?
P. V. A. – “Samba do Avião” de Tom Jobim
A.C.I.MA. – Uma tristeza?
P. V. A. – A morte de quem amamos.
A.C.I.MA. – Um barulho?
P. V. A. – Helicópteros e/ou caminhões carretas.
A.C.I.MA. – Um cheiro?
P. V. A. – Capim Limão.
A.C.I.MA. – Doce ou salgado?
P. V. A. – Chocolate.
A.C.I.MA. – Destino ou
casualidade?
P. V. A. – Ambos. E a dualidade.
A.C.I.MA. – Quente ou frio?
P. V. A. – Depende do esporte e do lugar. Amo a neve e amo o
calor do sol no mar.
A.C.I.MA. – Seu hobby?
P. V. A. – Jardins e o cultivo de plantas tropicais. Bromélias e
orquídeas são as favoritas, mas também amo antúrios e hibiscos.
A.C.I.MA. – Comida preferida?
P. V. A. – Asiática. E de preferência, tailandesa ou da Malásia.
Mas, sempre vou amar saborear “una bella pasta italiana”!
A.C.I.MA. – O que ama?
P. V. A. – A natureza, sua beleza, o amor e a vida.
A.C.I.MA. – O que não ama?
P. V. A. – A tragédia, o conflito, a guerra e a discórdia.
A.C.I.MA. – Um livro?
P. V. A. – “A Lógica do Sentido” de Gilles Deleuze
A.C.I.MA. – Um filme?
P. V. A. – “Corra Lola, corra” - de Tom Tykwer (com Franka
Potente)
A.C.I.MA. – Uma homenagem?
P. V. A. – O Tributo ao Allen Ginsberg no Litquake Festival de
2006, em San Francisco – Califórnia.
A.C.I.MA. – Momento
inesquecível?
P. V. A. – A noite de autógrafos no meu lançamento do livro de
poesia “Iris Digital” na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida
Paulista em São Paulo, em 2005. Foi um sonho conquistado, marcante evento e
inesquecível, com muitos amigos e artistas que admiro presentes. Levo na
memória e no coração.
A.C.I.MA. – Três coisas
fundamentais para ser feliz?
Saúde forte, Paz na mente e no coração e muita Poesia.
Se você é um artista
brasileiro e deseja participar do Projeto:
“Vitrine do
Artista Brasileiro no Exterior”, escreva para:
associazionemandala@hotmail.com
om
EXTERIOR
A.C.I.MA. entrevista a escritora MARIANA BRASIL (ITÁLIA) (22)
http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/a_19.html
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ELIANA MACHADO (23)
http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/acima-entrevista-escritora-eliana.html
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor JOSÉ MÁRIO NEVADO GUERRA (EUA) (24)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora FÁTIMA NASCIMENTO - (Alemanha) - (25)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora BENDA BORTOLINI - (Suìça) ) - (26)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora VALDIVIA BEAUCHAMP - (EUA) - (27) http://acimamandala.blogspot.it/2015/12/a.html
|
BRASIL
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora FLÁVIA ASSAIFE. (1) |
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor VALDECK ALMEIDA DE JESUS (2)
|
A.C.I.MA. Entrevista o Professor e Escritor FRANCISCO EVANDRO DE OLIVEIRA (Farick). (3)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora HEBE C. BOA-VIAGEM A. COSTA (4)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora GRECIANNY CARVALHO CORDEIRO (5)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora ANA CRISTINA COSTA SIQUEIRA (6)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora DULCE AURIEMO (7)
|
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora VERA SALBEGO (9)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora IZABELLA PAVESI (10)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora SANDRA NASCIMENTO (11)
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor ROGÉRIO ARAÚJO (ROFA) (12)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora CRISTINA RAMOS (13)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora TEREZINHA GUIMARÃES (14)
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora MIRIAM DE SALES OLIVEIRA (15)
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor IGOR BUYS (16)
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor MARCO COUTO (17)
|
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor MOGG MESTER (18)
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor J. MARINS (19)
http://acimamandala.blogspot.it/2014/04/acima-entrevista-o-escritor-j-marins.html
|
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora SILVIA BRUNO SECURATO (20) |
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora IRMA GALHARDO (21)
|
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ANGELA DELGADO (22)
|
A.C.I.MA. entrevista a Escritora VERA LAURIA (23)
|
A.C.I.MA. entrevista o Escritor JOSE HILTON ROSA (24)
|
A.C.I.MA. entrevista a Escritora VILMARA BELLO (25)
http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/acima-entrevista-escritora-vilmara-bello.html
A.C.I.MA. entrevista a Escritora RENATA VAZQUEZ (26)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora MÁRCIA CHRISTINA LIO MAGALHÃES (27)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ELIANE MARIA DE SOUZA (28)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora RAI d'LAVOR (29)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ESTHER ROGESSI (30)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora CÉLIA LAMOUNIER DE ARAÚJO (31)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora NERI FORNARI BOCCHESE (32)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora LUIZA TELLES (33)
A.C.I.MA. entrevista o Escritor RODRIGO DIAS (34)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora LIZ MARCCO (35)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora ARLETE TRENTINI DOS SANTOS (36)
A.C.I.MA. entrevista a Escritora LARISSA LÚCIO DE CARVALHO (37)
A.C.I.MA. entrevista o Escritor JC BRIDON (38)
A.C.I.MA. entrevista a Artista Plástica e escritora Maria Araújo (39)
A.C.I.MA. entrevista o Escritor LUÍS DELGADO (40)
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora ALEXANDRA VIEIRA DE ALMEIDA (41)
A.C.I.MA. - Entrevista a Escritora RÔ ANGELI (42)
A.C.I.MA. - Entrevista o Escritor LUIZ OTÁVIO OLIANI (43)
A.C.I.MA. - Entrevista o Escritor ADRIANA VIEIRA (44)
A.C.I.MA. - Entrevista o Escritora CARMEN LÚCIA HUSSEIN (45)
A.C.I.MA. - Entrevista o Escritora JACKMICHEL (46)
http://acimamandala.blogspot.it/2016/04/acima-entrevista-jackmichel.html
A.C.I.MA. entrevista a Escritora Paula Valéria Andrade. (47) |
E CONTINUA...