“A.C.I.MA.” –
dando continuidade ao projeto de mapeamento dos artistas e escritores
brasileiros - “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”,
iniciado em setembro de 2011, com entrevistas dirigidas inicialmente
para os artistas e escritores brasileiros residentes no exterior, dá
início ao segundo ciclo do projeto de entrevistas para a “Vitrine
do Artista Brasileiro”, com os artistas e escritores associados
A.C.I.MA., residentes no Brasil, que contribuem para a divulgação e
valorização da Arte & cultura brasileira no exterior.
O
projeto “Vitrine do Artista Brasileiro” da A.C.I.MA.
abraça a arte e a cultura dos povos migrantes em todas as suas
formas e manifestações – sejam elas, musicais, literárias,
teatrais, artes plásticas, cinema, dança, fotografia, folclore,
enfim, todas as expressões artísticas brasileiras.
A.C.I.MA. entrevista o escritor MOGG MESTER
A.C.I.MA. – Bem vindo Mogg Mester!
Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco sobre você: de onde vem, qual sua
terra natal? Onde vive atualmente? Além da escrita, que trabalho ou hobby
desenvolve?
M. M. – Eu nasci em Salvador, na Bahia e
ainda moro lá. Sou médico veterinário e joalheiro (um hobby), além de estudante
de Psicologia, com fortes tendências ao estudo da Psicologia Analítica de C.G.
Jung.
A.C.I.MA. – Como e quando se dá o seu primeiro
contato com a escrita? Sobre qual tema você escreve? De onde vem as inspirações
para suas obras literárias? Poderia nos contar um pouco sobre seu processo
criativo?
M. M. – Bem, eu gostava de escrever desde
novo. Mas por uma brincadeira alheia parei. Aos 25 anos uma falecida amiga
despertou-me para um desejo meu de que eu não tinha consciência: era a
atividade de escrever.
Como eu sempre gostei de jogos de RPG (Role Playing
Game) e de fantasia na literatura, além de ser um sonhador, decidi usar tudo
isso para produzir meus textos. Por isso escolhi a literatura fantástica para
trilhar no caminho da escrita.
As inspirações vêm de livros, de músicas, de filmes e
dos jogos de RPG que jogo. Na música tenho bandas como Mudvaine, Matallica,
além de Win Mertens, trilhas sonoras de filmes épicos. Na literatura, tenho
como faróis Machado de Assis, Fernando Sabino, Bernard Cornwell, Clive Barker,
Terry Pratchett, Neil Gaiman, Robert Louis Stevenson, Stephen King dentre
alguns outros expoentes da literatura nacional e internacional.Filmes são
muitos, em geral os mais psicológicos e densos, assim como séries. Em especial
gosto muito de dois pelo forte conteúdo psicológico dos personagens do ponto de
vista Junguiano: Colateral e Beleza Americana. Em seriados tem Breaking Bad (
Walter White é muito do que eu quero criar em um personagem). Ainda há animes
japoneses admiráveis como Monster e Chrno Crusade.
No mais escrever para mim é algo estranho. Eu fico o
dia todo em trabalho. Às vezes estou trabalhando como Veterinário e uma ideia
me assalta. Ou estou acordando e uma fala de personagem, enigma, descrição,
invadem minha cabeça e tenho de anotar. Por isso sempre ando com um bloco
comigo, onde anoto minhas ideias. Comigo o processo é meio caótico, pode
demorar meses para sair de uma cena e um dia para escrever 15 páginas. Nesse
caso busco aproveitar quando as palavras estão de bom humor comigo de decidem
sair de minha cabeça para o papel, tal como a única magia de Rincewind
(personagem de Pratchett) escolhe ser pronunciada para salvá-lo. Disse e faço
disso um bordão próprio: é preciso muito desorganização para se organizar um
livro. Amplio a ideia para escrever.
A.C.I.MA. – Qual foi a pessoa que
primeiramente acreditou em seu talento? E qual outra linguagem da Arte tem
o seu interesse?
M. M. – Vou responder a segunda pergunta primeiro. A
arte me fascina. Os quadros que vejo, a música que ouço, o tetro, o cinema...
tudo isso me encanta a ponto d EME emocionar violentamente. Estudei um pouco de
desenho para poder imaginar e projetar minhas joias, mas nenhuma arte me atrai
mais do que esculpir depois de escrever. É uma pena que eu esteja encontrando
dificuldades em fazer ou comprar uma cera que preste para esse serviço.
Adoraria esculpir castões de bengalas no mesmo nível que Boris Palatinik. Quem
sabe se um dia eu conseguir achar cera de candelila no Brasil eu não possa
criar meus almejados castões...
Em segundo lhe digo uma coisa: foi eu. Não espero mais de ninguém esse
empurrão. Tive um professor que dizia que lia minhas poesias. E me deu um livro
feito por ele. Se for para pensar assim, ele foi o primeiro. Mas essa falecida
amiga que me despertou para a literatura disse o seguinte: Eu acho que você tem
que escrever. Você tem um escritor reprimido dentro de você. É uma pena que ela
não esteja hoje conosco para ver o efeito destas palavras. Acho que se sentiria
orgulhosa.
A.C.I.MA. – O que você acha que seria
prioritário fazer para criar oportunidades para valorizar e divulgar o trabalho
dos escritores e artistas brasileiros no Brasil e no exterior?
M. M. – Em primeiro é mostrar ao resto do
mundo que brasileiro não sabe falar apenas de si, do seu vatapá, do Cristo
Redentor, do carnaval, da corrupção e todas as outras coisas que caracterizam
nosso país lá fora. Há muito mais do que isso no universo. A vida, o dia a dia,
a morte, o trivial, está repleto de textos escondidos esperando que um escritor
brasileiro o olhe e decida falar sobre ele. São verdadeiras minas para a
literatura. Eu falo aos meus amigos brincando ( mas no fundo é verdade): Olha,
eu vou escrever sobre isso que você acabou de falar. Você será um personagem de
um livro meu... isso me deu uma ideia de conto, ou de título etc...
É esse trivial que torna um livro mais e mais
atraente. É a capacidade de olhar para o que ninguém mais olha que torna, para
mim, um livro fantástico. Se o brasileiro para de olhar apenas para suas
riquezas e seus disparates talvez encontre algo que não é nem brasileiro, nem
de outro país, mas, sim, algo que é do humano. Claro que com isso não digo que
as outras temáticas sejam esquecidas. Mas variar já é um bom começo.
Outro ponto é incluir a literatura não como algo
passível de avaliação, como é absurdamente feito nas escolas. Estamos criando
um exército de analfabetos assim Algum autor brasileiro disse que para ele o
maior analfabeto é aquele que sabe ler e não lê. Concordo com ele.
A juventude é a maior divulgadora desse nossa
modernidade líquida e passageira. Outra coisa é reconhecer que pouca gente vai
aprender português para nos ler. Precisamos ir até o mercado externo, mas não
antes de internamente valorizarmos o que é nosso. Se agente não tira trinta
reais para ler Machado de Assis, Fernando Sabino (que passou por um perrengue
antes de morrer) ou outro autor nacional, quem lá fora irá nos valorizar?
Antes de mais nada precisamos parar com a cultura
histórica de importação. Podemos olhar para os nossos e pensar que temos algo
que não fica atrás de G.R.R Martin, nem de Tolkien. Eu mesmo tenho dado atenção
a autores novos e tenho visto textos brilhantes que pelo fato de serem
desconhecidos talvez apodreçam no ostracismo. Cabe ao povo brasileiro agir e
pensar na literatura, na cultura e saber como algo mais importante do que a
cervejinha das cinco às sete. Enquanto cerveja e festas forem mais importantes
do que sair da alienação, a literatura nacional, para mim, permanecerá na
penumbra do esquecimento enquanto mortos de fome morrem com a sua arma maior à
sua frente: o conhecimento. Não é à toa que Freud já dizia que só o
conhecimento traz o poder.
A.C.I.MA. – Na sua opinião, qual o maior
obstáculo que encontra o escritor brasileiro para ingressar no universo
literário? Como você divulga o seu trabalho? Onde é possível adquirir seus
livros?
M. M. – As próprias editoras comerciais em si. Enquanto
elas estiverem tratando escritores iniciantes como lixo e preferindo ficar no
bom e velho feijão com arroz dos autores proclamados mundialmente, será difícil
para a literatura nacional florescer como merece. Sei que a concorrência está
grande, que o envio de livros é absurdo, que são muitos livros ( às vezes nada
a ver com a linha editorial da editora), mas por vezes nem sequer respondem ao
autor se o livro dele foi aceito ou não. Dão um prazo absurdo de um ano para
avaliar a obra e nem sequer mandam um email dizendo: OBRA NÃO ACEITA.
É ai que surgem as editoras para produção independente, onde o próprio
autor pode investir em sua ideia como investiria numa empresa. Deu certo com
alguns autores nacionais, mas muitos iniciantes sofrem com o mau caratismo de
alguns editores e donos de editora, e tomam golpes financeiros enormes. Esse,ao
meu ver, é o maior problema para ingressar no universo literário pois, se não
tem editoras comerciais que o respeitem, e editoras que de produção
independente picaretas ( Vide a página Editoras Fajutas no Facebook), o que
resta a eles? Quem olhará por eles?
No mais, a divulgação de meu trabalho faço por um site onde sou
colunista, o Nerdspot, uma fanpage no Facebook, e estou buscando assessoria de
imprensa para publicar em jornais, revistas e televisão sobre o lançamento do
livro.
Por enquanto a aquisição pode ser feita por meio da Pimenta Malagueta,
por contato direto comigo e em breve os livros serão distribuídos em livrarias
e bancas de revistas de Salvador. Meu intuito é chegar a uma distribuição
nacional.
A.C.I.MA. – Que conselho daria a quem está dando
os primeiros passos no universo literário?
M. M. – Muito cuidado com editoras que se
oferecem a pagar metade do investimento. Maior cuidado com aquelas que se tem
de arcar com todo o investimento. Analise bem o histórico da editora, seus
produtos, o que os autores publicados dizem sobre seus serviços. Pesquisem em
blog como Editoras Perigosas ou fan pages que se dediquem a falar de editoras
desonestas. Você vai se surpreender com as estratégias que existem por ai.
Em segundo lugar: Pense em seu projeto como um
investimento em sua ideia. Como se fosse uma empresa. Ninguém mais vai
acreditar nele se você não acreditar. Ainda me lembro do riso sarcástico dos
outros quando eu dizia que era escritor. Hoje estas pessoas compraram meu
livro.
Informe-se sobre as editoras comerciais. Vá em seus
sites, leia as instruções que dão ( cada uma tem a sua) e faça o que pedem. Mas
não perca demais seu tempo com elas. Na maior parte das vezes, até as pequenas
não vão lhe dar a menor importância.
Seu trabalho vale primeiramente para você. Pode ser a
melhor obra já escrita (o que para mim não existe nem melhor nem pior), mas
enquanto não for famoso você é dispensável tanto para amigos como para editoras
comerciais (claro que não todas).
Escreva seu livro mas não de muita atenção ao que
dizem. Já disseram que minha forma de escrever era pedante e já vi muita
indiferença. Seus melhores “amigos” nem sequer vão lhe perguntar sobre seu
livro (que muitas vezes é seu projeto mais importante de vida). Não desanime.
Você só tem a você mesmo, suas ideias e seu papel. Se tiver mais do que isso,
já é lucro.
Não espere que se tornará um deus depois da
publicação. Conheço pessoas que eu imaginava que seriam as primeira a me dizer
algo depois dela, mas não disseram uma palavra. Indiferença total. Acostume-se.
Aprender a lidar com a frustração é condição humana.
Escreva quando der vontade, não implore por atenção à
sua obra. Mantenha sua dignidade. Sua obra, por enquanto, só vale para você.
Persista. Sê humilde. Sê sensato. Leia, releia,
mutile, acresça, repense seu texto. Não se apegue a ele. Seja objetivo. Ame-o
como uma realização sua, mas não permita que ele o possua ou você Serpa visto
como um ridículo ou fanático. Tenha sempre disposição para melhorá-lo e pense
como o leitor pensaria se estivesse lendo o livro.
A menos que sua editora seja comercial, e mesmo que
seja, não espere que ela faça tudo por você. Ajude-a. Ouse. Divulgue sua ideia.
Você é o maior divulgador de sua obra. Não se engane.
Há mais coisas. Mas isso só a experiência mesmo...
A.C.I.MA. – Qual sua opinião sobre o momento
“economicamente feliz” que o Brasil está vivenciando atualmente? Segundo seu
ponto de vista será duradouro? Qual é o seu objetivo literário no momento?
M. M. – Penso que seja uma ilusão. Para
mim os eventos do universo funcionam como um pêndulo que vai e vem, ou como uma
roda gigante. Às vezes se está em cima, outras em baixo. A variação pode ser
tão violenta que às vezes a gente se questiona como podem mudar tão rápido. O
budismo diz que a única coisa permanente no universo é a impermanência das
coisas. Há promessas, mas apenas elas. Eu apenas creio no momento. Como assim,
momento? É nesse instante, quando as coisas prometem que se deve fazer algo.
Porém quando não prometem temos que prestar mais
atenção e agir na oportunidade.
Vivemos em um mundo que Bauman chama de líquido. Tudo
é passageiro, tudo é descartável. Suas perspectivas são pessimistas com relação
às relações humanas. Se as relações estão podres, a economia, acredito, não
deverá estar muito melhor.
Por isso trace como meta apenas escrever e fazer minha
obra chegar ao leitor. Não pretendo ter filhos. Não plantei uma árvore. Acho
que meu objetivo é escrever. Claro que todo escritor pensa em ganhar dinheiro.
Sonha viver de livros. Sonha. Mas prefiro pensar mais objetivamente e esperar
os resultados. Prefiro qualidade da obra em primeiro lugar. Almejo a perfeição
mesmo sabendo que ela não existe (tanto quanto a felicidade).
A.C.I.MA. – Poderia nos falar um pouco sobre
suas obras, seu percurso, e particularmente sobre a experiência de divulgar
suas obras no exterior?
M. M. – Depois da conversa com a amiga, eu
decidi escrever. Claro, a temática tinha de ser com temas de RPG. Em especial
no contexto medieval e fantástico. Sou louco pela idade média, e se pudesse
optar por voltar até lá eu iria. Logo estava escrevendo, empolgado. Queria que
os outros compartilhassem de minhas ideias, opinassem, as lessem... vaidades...
Mas depois entendi que o texto é seu. Poucos vão se
interessar em ver seu sucesso crescendo. Isso é uma realização sua. Depois de
pronta talvez valha a atenção alheia, assim percebi. Foram seis anos escrevendo
uma trilogia. A minha primeira depois de muitos contos escritos e jogado fora,
assim como poesias. Algumas delas ainda podem ser encontradas no livro. São de
muito antes de eu começar a escrever o romance.
A Auriflama do caos é dividida em três livros: A nova
ratoeira, Os caminhos do pavor e A anatomia do Universo. É texto crescente, de
clímax gradativo e que busca não apenas relatar aventuras de personagens. Mais
que isso, eu quero que o leitor entenda que mesmo que exista apenas na mente de
quem cria e imagina um personagem é mais do que um personagem. Ele pode
representar arquétipos humanos, complexos psíquicos, vivências, emoções. Cada
personagem meu esteve vivo em minha mente enquanto eu os escrevia. Eles
pulsavam com vida, pedindo a todo instante para ir ao papel (simbolicamente,
claro). E quem disse que o que ocorre no nosso cérebro é menos real do que
ocorre fora dele é um tolo. Nossos pensamentos moldam nosso corpo. Nosso
sistema imunológico e suas flutuações são exemplos disso. Os sonhos, para o
cérebro tem função importante. Os personagens de um livro são a mesma coisa.
Levar minha obra para fora do Brasil está sendo uma
aventura. Tenho obas expectativas sobre essa experiência, mas não mais do que
tive quando publiquei o livro. Fico no aguardo.
A.C.I.MA. – Quantos livros você publicou? Pode
nos deixar aqui uma bibliografia (título/Ano de publicação/ Tema e público
alvo/ Em uma frase a mensagem de cada obra.
M. M. – É minha primeira vez que faço
isso. É meu primeiro livro. Considero-me um ousado. Um aventureiro. Tenho
orgulho disso, que é algo que ninguém pode tirar.
RAPIDINHAS:
A.C.I.MA. – Uma saudade?
M. M. – A ilha.
A.C.I.MA. – Um sonho?
M. M. – Estar com Antônio Abujamra, no
Provocações
A.C.I.MA. – Um lugar?
M. M. – Meu quarto
A.C.I.MA. – Uma música?
M. M. – Until it sleeps (Até adormecer) Metallica
A.C.I.MA. – Uma tristeza?
M. M. – Maltrato aos animais.
A.C.I.MA. – Um barulho?
M. M. – Miado de gato.
A.C.I.MA. – Um cheiro?
M. M. – Capim cortado. Adoro.
A.C.I.MA. – Doce ou salgado?
M. M. – Doce.
A.C.I.MA. – Destino
ou casualidade?
M. M. – Casualidade.
A.C.I.MA. – Quente ou frio?
M. M. – Frio.
A.C.I.MA. – Seu
hobby?
M. M. – São tantos... joalheria é um deles.
A.C.I.MA. – Comida preferida?
M. M. – Pizza.
A.C.I.MA. – O que ama?
M. M. – Animais.
A.C.I.MA. – O que não ama?
M. M. – Crianças
A.C.I.MA. – Um
livro?
M. M. – O
lobo do mar
A.C.I.MA. – Um filme?
M. M. – Beleza Americana
A.C.I.MA. – Uma homenagem?
M. M. – A minha família.
A.C.I.MA. – Momento
inesquecível?
M. M. – Quando conheci minha esposa
A.C.I.MA. – Três coisas fundamentarias para ser feliz?
M. M. – Não acredito na felicidade.
Contato:
A.C.I.MA.
– Muito obrigada MOGG MESTER! Parabéns pelo seu trabalho! Sucesso!
Para
ter acesso as entrevistas e conhecer melhor essa geração fantástica
de artistas e escritores que, com Cores & Letras, estão
escrevendo a nossa história, clique nos links abaixo. Boa leitura.
EXTERIOR
|
A.C.I.M.A entrevista GEOVANA
CLÈA ( Itàlia)
|
A.C.I.M.A entrevista ANA MIQUELIN ( Itàlia)
|
A.C.I.MA. entrevista FÁTIMA FREITAS (Suíça)
|
A.C.I.MA. entrevista MARA PARRELA (Holanda)
|
A.C.I.MA. entrevista LÚCIA AMELIA
BRÜLLHARDT (Suíça)
|
|
|
A.C.I.MA. entrevista JOSANE MARY AMORIM
(Holanda)
|
|
A.C.I.MA. entrevista ROSENI KURÀNYI
(Alemanha)
|
A.C.I.MA. entrevista JACILENE BRATAAS
(Noruega)
|
A.C.I.MA. entrevista ALEXANDRA MAGALHÃES
ZEINER (Alemanha)
|
A.C.I.MA. entrevista EVANDRO RAIZ RIBEIRO
(Japão)
|
A.C.I.MA. entrevista a escritora ROSEMARY
MANTOVANI (Itália)
|
A.C.I.MA. entrevista a escritora KARINA
MARTINELLI (Irlanda)
|
A.C.I.MA. entrevista a escritora BETI ROZEN
(EUA)
|
A.C.I.MA. entrevista a escritora LIGIA BRAZ
(ALEMANHA)
|
A.C.I.MA. entrevista o escritor Sérgio,
BEIJA-FLOR-POETA (ALEMANHA)
|
A.C.I.MA. entrevista o escritora NELSI EMILIA
TORRES STOCKER (Suíça)
A.C.I.MA. Entrevista a Escritor
ANTONIO SALVADOR (Alemanha)
|
BRASIL
|
A.C.I.MA.
Entrevista a escritora FLÁVIA ASSAIFE.
A.C.I.MA.
Entrevista o Escritor VALDECK ALMEIDA DE JESUS
A.C.I.MA.
Entrevista o Professor e Escritor FRANCISCO EVANDRO DE OLIVEIRA
(Farick).
A.C.I.MA.
Entrevista a Escritora GRECIANNY CARVALHO CORDEIRO
A.C.I.MA.
Entrevista a Escritora ANA CRISTINA COSTA SIQUEIRA
A.C.I.MA.
Entrevista a Escritora DULCE AURIEMO
A.C.I.MA.
Entrevista a Escritora VERA SALBEGO
A.C.I.MA.
Entrevista a Escritora IZABELLA PAVESI
A.C.I.MA.
Entrevista a Escritora SANDRA NASCIMENTO
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora CRISTINA RAMOS
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora TEREZINHA GUIMARÃES
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora MIRIAM DE SALES OLIVEIRA
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora IGOR BUYS
A.C.I.MA. Entrevista a Escritora MARCO COUTO
A.C.I.MA. Entrevista o Escritor MOGG MESTER
E
continua...
Se você é um artista brasileiro e
deseja participar do Projeto “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”,
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